Preço de COMBUSTÍVEIS vai mudar a partir de janeiro? Entenda!

Equipe de Lula vai esperar preços dos combustíveis no início do ano para decidir volta de impostos. Grupo técnico de minas e energia do gabinete de transição também aponta herança-bomba no setor elétrico 'de R$ 500 bi', mas não especifica duração dos custos.

O coordenador dos grupos técnicos do gabinete de transição, o ex-ministro Aloizio Mercadante, disse nesta quinta-feira (8)que o futuro governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai aguardar a situação dos preços dos combustíveis e do câmbio martelar o retorno dos tributos.

O atual governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) zerou os impostos federais sobre os combustíveis até o final deste ano. PIS e cofins aplicados à gasolina e ao gás de cozinha foram reduzidos a zero. Além disso, a relação Cide, que afeta gasolina e etanol, foi zerada.

Preço de COMBUSTÍVEIS vai mudar a partir de janeiro? Entenda!
Sobe ou desce? – Foto: Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Estamos esperando para ver como evolui o cenário: palavras do governo

Antes de mais nada, a declaração referindo-se ao preço internacional do petroleo e à cotação do dólar, consta de entrevista concedida a jornalista do Grupo de Tecnologia de Minas e Energia do gabinete de Transição. Em primeiro lugar, integrantes da equipe de Lula também foram interrogados sobre a proposta do governo Bolsonaro de mudar o regime de partilha do pré-sal.

Em segundo lugar, membros da equipe técnica também disseram que a Petrobras tem um futuro “negro”. Eles disseram que muitas empresas semelhantemente em todo o mundo se transformar em empresas de energia devido ao fim dos combustíveis fósseis. No entanto, a empresa brasileira teria ficado para trás nesse processo e, portanto, precisa de um realinhamento.

Segundo a equipe de Lula, o governo Bolsonaro deixou como legado uma bomba de R$ 500 no setor elétrico. A equipe de mineração e energia do presidente eleito também editou um relatório afirmando que o governo Jair Bolsonaro (PL) deixou um legado de custos adicionais de cerca de R$ 500 bilhões no setor eléctrico, sem especificar em que medida. custos estão relacionados.

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Os preços dos combustíveis não estão garantidos

Segundo os integrantes do grupo minerador e comercializadora de energia, essa conta será arcada não só pelo futuro governo Lula, mas também pelos próximos governos, e será praticamente paga pelos próprios consumidores. O ex-ministro Aloísio Mercadante listou algumas dessas medidas que ajudarão a garantir que esses custos continuem pesando sobre os consumidores nos próximos governos, embora não tenha especificado os termos de gastos em nenhum deles.

Entre as questões apontadas estão os chamados empréstimos Gasket Covid às distribuidoras para compensar uma redução no consumo de energia de mais de R$ 23 bilhões. Outros R$ 6,5 bilhões envolvidos na ação de superação da crise hídrica. A lista também inclui compromissos contratuais para usinas termelétricas no valor de 39 bilhões de reais. Outros R$ 368 bilhões chegar da privatização da Eletrobras. Durante a privatização da Eletrobras, os MPs incluíram no projeto a obrigação de erigir uma usina a gás de 8.000 MW (megawatts), conhecida como Eletrobras jabutis.

Semelhantemente outros R$ 75 bilhões virão de obrigações de reserva de mercado para pequenas centrais hidrelétricas. Fica a dúvida. Este custo não pode ser inteiramente suportado pelos consumidores. Especialistas disseram que há espaço para negociação e que o governo tomará todas as medidas possíveis para reduzir esta fatura ao consumidor.

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