PIX por aproximação vai ter taxa? Saiba a verdade e não caia em cilada

Nova modalidade de pagamento permite transferências rápidas sem digitação de senha, mas adesão depende das instituições financeiras

A chegada do Pix por aproximação representa um avanço para o sistema financeiro brasileiro. A funcionalidade permite realizar transferências de forma prática, sem necessidade de QR code ou senha.

O Banco Central (bcb.gov.br) anunciou que bancos, carteiras digitais e maquininhas de pagamento poderão oferecer o serviço de forma facultativa. Assim, a disponibilidade da função pode variar entre instituições.

Diante das novidades, surgem dúvidas sobre possíveis cobranças e regras para o novo modelo. É essencial compreender o funcionamento do sistema e o que muda para os usuários.

PIX por aproximação vai ter taxa Saiba a verdade e não caia em cilada
Banco Central esclarece dúvidas sobre a possibilidade de cobrança de taxa ao utilizar PIX por aproximação – Crédito: Jeane de Oliveira / pronatec.pro.br

A definição do Banco Central sobre eventuais cobranças do Pix por aproximação

Até o momento, não há previsão de cobrança pelo uso do Pix por aproximação para pessoas físicas. O Banco Central confirmou que essa nova modalidade seguirá as mesmas regras do Pix tradicional, que continua gratuito para transações entre indivíduos.

Para empresas, a cobrança do Pix dependerá das regras estabelecidas pelas instituições financeiras. Bancos e fintechs podem definir tarifas para recebimento de valores via Pix, assim como já ocorre atualmente. A taxa varia conforme a política de cada instituição e o tipo de conta empresarial.

Caso alguma cobrança indevida seja identificada para clientes pessoas físicas, a recomendação é entrar em contato com o banco e, se necessário, registrar uma reclamação junto ao Banco Central.

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A tecnologia NFC possibilita pagamentos instantâneos sem QR code

O Pix por aproximação segue o mesmo princípio da tecnologia NFC (Near Field Communication), amplamente utilizada em cartões e carteiras digitais. Para realizar uma transação, basta aproximar o smartphone de uma máquina de pagamento compatível com essa tecnologia.

As transações serão processadas de forma instantânea, sem necessidade de QR code ou digitação de senha para valores dentro do limite estabelecido pelo usuário no aplicativo do banco. Caso a operação ultrapasse esse limite, será necessário confirmar a transação com senha ou biometria.

As regras de segurança estabelecem proteção contra fraudes

A segurança do Pix por aproximação é um dos pontos centrais dessa inovação. O Banco Central definiu regras específicas para minimizar riscos de fraudes e garantir proteção aos usuários.

Entre as principais medidas de segurança estão:

  • Limite de valor para transações automáticas: O próprio usuário pode configurar um limite máximo para pagamentos por aproximação, reduzindo riscos de uso indevido.
  • Confirmação de identidade: Para valores elevados, o sistema poderá exigir autenticação adicional por senha ou biometria.
  • Bloqueio de função: Caso o usuário prefira não utilizar essa modalidade, será possível desativar a função pelo aplicativo do banco.

A adoção do novo serviço depende de cada instituição financeira

O Banco Central esclareceu que a implementação dessa funcionalidade será opcional para bancos, carteiras digitais e empresas de maquininhas de cartão. Isso significa que nem todas as instituições financeiras oferecerão o serviço imediatamente.

A adoção da tecnologia NFC depende da infraestrutura das maquininhas de pagamento e da disponibilidade do recurso nos aplicativos das instituições financeiras. Portanto, antes de utilizar a nova modalidade, o cliente deve verificar se seu banco já disponibiliza essa opção.

Bancos digitais e fintechs se destacam na inovação dos pagamentos

As instituições financeiras digitais tendem a ser pioneiras na implementação do Pix por aproximação.

Bancos como Nubank (nubank.com.br), C6 Bank (c6bank.com.br) e Inter (inter.co) já trabalham com tecnologia NFC para pagamentos via cartão e carteiras digitais. A expectativa é que a nova modalidade seja rapidamente integrada a essas plataformas.

Por outro lado, instituições tradicionais podem adotar o serviço de forma gradual, dependendo da demanda e da adequação de seus sistemas internos.

A evolução do Pix fortalece o sistema de pagamentos no Brasil

O Pix por aproximação amplia as opções de pagamento digital no Brasil, trazendo mais praticidade para os usuários. A nova funcionalidade não implica cobrança para pessoas físicas e segue as mesmas diretrizes do Pix tradicional.

A adesão ao serviço será facultativa para bancos e fintechs, o que significa que nem todas as instituições financeiras oferecerão a novidade de imediato. Além disso, medidas de segurança foram implementadas para proteger os usuários contra fraudes e transações indevidas.

Com a ampliação das formas de pagamento, o Pix segue evoluindo e se consolidando como um dos principais meios de transações no país.