Vai pedir demissão? Veja qual é o melhor dia para sair em abril de 2025
Pedir demissão no dia certo pode garantir DSR, 13º proporcional e férias. Veja qual data escolher em abril de 2025 para receber mais na rescisão.
Pedir demissão é uma decisão que exige atenção a diversos detalhes, especialmente quando se busca preservar direitos trabalhistas e garantir uma remuneração mais vantajosa no desligamento. Em abril de 2025, há um dia mais indicado para fazer esse pedido, com base em regras simples da legislação que muitos ainda desconhecem.
Esse tipo de decisão tem se tornado mais comum. Dados recentes mostram que mais de um terço dos desligamentos em janeiro de 2025 ocorreram por iniciativa do trabalhador. Muitos brasileiros têm deixado seus empregos para empreender ou buscar melhores condições profissionais.
Apesar disso, pouca gente sabe que o dia em que se faz o pedido de demissão pode influenciar diretamente nos valores pagos na rescisão. Com atenção a datas específicas, o trabalhador pode garantir um saldo maior no acerto final.

Qual o melhor dia para pedir demissão em abril de 2025?
De acordo com os especialistas, a melhor estratégia é fazer o pedido na primeira segunda-feira após o 15º dia do mês. Em abril de 2025, essa data cai no dia 22, já que o dia 21 é feriado nacional por causa do Dia de Tiradentes.
Ao escolher essa segunda-feira para formalizar a saída, o trabalhador garante o pagamento do Descanso Semanal Remunerado (DSR), desde que tenha completado uma semana de trabalho até a data do pedido. O DSR é um valor proporcional aos dias trabalhados e costuma ser incluído no acerto de quem pede demissão.
Além disso, fazer o pedido após o dia 15 permite o direito ao cálculo proporcional do 13º salário. Isso acontece porque a lei considera que, ao trabalhar 15 dias ou mais em um mês, o trabalhador faz jus a 1/12 do valor do benefício. Ou seja, mesmo saindo antes do fim do ano, é possível receber parte do décimo terceiro.
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Férias proporcionais também entram no cálculo
Outro valor importante é o das férias proporcionais. A contagem para esse direito começa após 14 dias de contrato. Quem ainda não completou um ano de trabalho também recebe o valor proporcional às férias, somado a 1/3 adicional, conforme previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Com esses cálculos em mãos, é possível avaliar o melhor momento para fazer a solicitação. Ao observar prazos mínimos de dias trabalhados, o trabalhador consegue aumentar o valor total da rescisão, o que pode ajudar a atravessar o período de transição para uma nova oportunidade.
Feriados interferem no valor final
O feriado do dia 21 de abril pode ser aproveitado por quem pedir demissão no dia seguinte. Isso porque a legislação garante o pagamento da remuneração do feriado se ele estiver dentro do período de aviso prévio ou for seguido por dias trabalhados. Assim, ao esperar até o dia 22, o trabalhador ainda pode incluir esse dia na rescisão.
Esse tipo de detalhe mostra como um simples ajuste na data do pedido pode fazer diferença. Mesmo que o contrato esteja prestes a terminar, o cuidado com a escolha do momento certo permite garantir valores a mais no encerramento da relação trabalhista.
Quais direitos não são pagos ao pedir demissão?
Quem pede demissão abre mão de alguns direitos. Não há saque do FGTS nem direito à multa rescisória de 40% sobre o valor depositado, por exemplo. Além disso, o seguro-desemprego também não é liberado para quem sai por vontade própria. Ainda assim, os valores referentes ao salário proporcional, férias e 13º devem ser pagos normalmente.
O pedido pode ser feito por escrito ou por meio eletrônico, conforme o acordo com o empregador. A empresa tem até dez dias corridos para efetuar o pagamento da rescisão, contados a partir do encerramento do contrato.