Empresas chinesas aplicam bilhões em delivery e IA no Brasil

As empresas chinesas estão se aventurando com tudo no Brasil, especialmente em áreas como delivery, inteligência artificial e mineração. Essa movimentação ficou ainda mais evidente durante as reuniões do Brics em 2025, onde essas empresas demonstraram estar interessadas em expandir suas operações por aqui. O que atrai esses investidores? O acesso a mercados emergentes e condições regulatórias bastante favoráveis.

Essa estratégia não é só para fortalecer os laços entre Brasil e China, mas também para atender à crescente demanda por soluções digitais nossos dias. Vamos dar uma olhada mais de perto nessas áreas que estão recebendo os investimentos.

Expansão no mercado de delivery

O mercado de delivery no Brasil, que cresceu bastante durante a pandemia, chamou a atenção de empresas chinesas, como a Meituan. Eles anunciaram um investimento surpreendente de cerca de R$ 5,6 bilhões para operar com o aplicativo Keeta. Essa movimentação não é só sobre ganhar dinheiro; o plano deles prevê a criação de até 100 mil empregos indiretos. O Brasil se torna um ponto estratégico nessa operação na América Latina, e a Meituan também planeja abrir de 3 mil a 4 mil vagas diretas em centrais de atendimento no Nordeste.

Aplicações de inteligência artificial

Os investimentos em inteligência artificial (IA) são outra prioridade. Muitas empresas estão focando em melhorar a logística e tornar as experiências do consumidor mais personalizadas, utilizando algoritmos avançados. Isso significa que as operações podem ser automatizadas, tornando os centros de distribuição mais eficientes. E não para por aí: as empresas chinesas estão em parceria com universidades brasileiras para promover o intercâmbio tecnológico e capacitar os profissionais locais. Uma oportunidade e tanto, não é?

Avanços na mineração

A mineração é mais uma área que está atraindo esses investimentos. Empresas chinesas estão negociando em estados com riquezas naturais, como Alagoas. Um exemplo é o Baiyin Nonferrous Group, que acaba de adquirir a mina de cobre Serrote, com um investimento de R$ 2,4 bilhões. A ideia é explorar minerais essenciais para tecnologias avançadas e energias renováveis, o que promete integrar ainda mais as economias dos dois países.

Projeções e investimentos

Atualmente, os investimentos chineses no Brasil somam cerca de R$ 27 bilhões, abrangendo montadoras e projetos de energia renovável. Um exemplo é o grupo CGN, que está investindo R$ 3 bilhões em um hub de energia no Piauí. Este projeto deve gerar mais de 5 mil empregos diretos, o que é uma ótima notícia para a região.

A relação entre Brasil e China está em constante evolução, com novos acordos que visam promover um desenvolvimento econômico mútuo. Essas iniciativas estão colocando o Brasil em uma posição de destaque, consolidando nossa importância como parceiro estratégico nessa nova fase de investimento.