Cadastro Nacional de Animais Domésticos: o que é, como funciona e quem deve se cadastrar

Uma medida simples pode proteger o seu pet de várias situações. Entenda como o Cadastro Nacional de Animais Domésticos funciona e o que você precisa fazer.

Cuidar bem de um animal vai além de dar comida e abrigo. Proteger o pet e manter suas informações em dia também é parte da responsabilidade de um tutor. Pensando nisso, surgiu o Cadastro Nacional de Animais Domésticos, uma forma de identificar cada pet e associá-lo ao seu dono.

Em princípio, esse registro ajuda a resolver situações como perda, adoção irregular ou abandono. Além disso, pode ser uma ferramenta importante para a criação de políticas públicas que cuidem melhor dos animais e da saúde da população em geral.

Mesmo quem cuida bem do pet pode enfrentar imprevistos, e nesses casos, ter um cadastro facilita bastante. Ainda há muitas dúvidas sobre o tema, principalmente sobre obrigatoriedade, benefícios e até possíveis taxas envolvidas.

Neste texto, vamos responder às principais perguntas sobre o Cadastro Nacional de Animais Domésticos. Você vai entender o que é, como funciona, quem pode se cadastrar e por que isso pode ser útil para você e para o seu pet.

Cadastro Nacional de Animais Domésticos.
A verdade por trás do cadastro de animais pode surpreender. Veja por que muitos tutores já estão registrando seus pets antes que vire uma exigência. (Foto: Jeane de Oliveira / pronatec.pro.br).

O que é o cadastro nacional de animais domésticos?

A saber, o Cadastro Nacional de Animais Domésticos é um sistema criado para registrar dados de pets e de seus tutores. Ele funciona como um banco de informações que facilita a identificação dos animais em diferentes situações.

Nele, são reunidos dados como por exemplo nome, espécie, raça, idade e características do animal, além dos dados de contato do tutor. Com essas informações, fica mais fácil localizar donos em caso de perda ou adoção irregular.

Além da segurança, esse cadastro também ajuda na organização de ações de saúde pública. Com ele, é possível planejar campanhas de vacinação, castração e outros serviços que beneficiam tanto os animais quanto a comunidade.

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Como funciona o RG Pet?

O RG Pet é um documento de identificação para animais de estimação. Ele é semelhante ao RG de pessoas, mas voltado para uso exclusivo dos pets. Por meio dele, é possível identificar o animal com mais facilidade e segurança.

Para emitir esse documento, o tutor deve fornecer os dados básicos do pet, como nome, idade, espécie, raça, cor e se o animal é castrado ou não. Também são incluídas as informações do tutor, como nome completo, CPF e endereço.

O RG Pet facilita o reencontro entre o animal e o tutor caso o pet se perca. Ele também pode ser exigido em clínicas veterinárias, eventos, ou campanhas públicas. É uma forma de mostrar que o animal está registrado e bem cuidado.

É obrigatório se cadastrar?

Hoje, o cadastro ainda não é obrigatório em todo o Brasil, mas alguns municípios e estados já começaram a adotar regras locais que exigem o registro. Por isso, é importante verificar as normas da sua cidade.

Mesmo onde não há exigência legal, fazer o cadastro é uma atitude de responsabilidade e cuidado com o animal. Ele protege o pet, facilita reencontros e ajuda o tutor em situações de emergência.

Além disso, o cadastro mostra preocupação com a sociedade como um todo. Ele colabora com o controle populacional de animais e com políticas de proteção e bem-estar. É uma ação simples, mas com efeitos positivos para todos.

Quem pode fazer o cadastro dos animais?

Qualquer pessoa responsável por um animal pode realizar o cadastro. Isso vale para tutores de cães, gatos e outros animais domésticos, não importa a idade ou raça do pet.

O cadastro pode ser feito pela internet ou presencialmente, dependendo da sua região. Normalmente, é necessário preencher um formulário com os dados do animal e do tutor, e em alguns casos, anexar documentos ou fotos.

Registrar o pet é uma forma de garantir segurança, identificação e acesso a programas públicos. Isso também mostra que o tutor está comprometido com a saúde e o bem-estar do animal que escolheu cuidar.

Cadastro Nacional de Animais Domésticos.
Cadastro de animais domésticos: o que está por trás da nova exigência. (Foto: Jeane de Oliveira / pronatec.pro.br).

Vantagens de ter o cadastro nacional de animais domésticos

Ter o animal cadastrado facilita muito a vida do tutor. Em caso de perda, abandono ou roubo, as chances de reencontro aumentam bastante. O cadastro deixa tudo mais organizado e seguro.

Além disso, o pet pode ter acesso facilitado a campanhas de vacinação, programas de castração e outras ações do poder público. Em algumas regiões, só quem está cadastrado pode participar dessas iniciativas.

Outro ponto importante é que o cadastro funciona como um comprovante de posse. Isso pode ajudar em disputas, denúncias ou qualquer situação que envolva a guarda legal do animal.

É verdade o imposto para animais domésticos?

Muita gente ouviu falar de um suposto imposto para animais de estimação, mas isso não é verdade. Não existe nenhum imposto federal, estadual ou municipal específico para tutores de pets no Brasil.

O que pode acontecer são cobranças por serviços públicos, como vacinação, chipagem ou emissão de documentos. Essas taxas existem para manter os programas funcionando, mas não têm relação com nenhum imposto novo.

Por isso, não há motivo para preocupação. O que existe é um esforço para organizar melhor os dados dos animais e oferecer serviços mais eficientes. O tutor só precisa acompanhar as regras da sua cidade e manter o pet regularizado.