Brasileiros vão ter que PAGAR para usar TikTok e YouTube? Aprovação de aumento na tributação das plataformas deixa usuários preocupados

Recentemente, a Ancine resolveu enviar uma proposta para aumentar a tributação de plataformas como o YouTube e o TikTok, o que pode impactar nos usuários.

Você já parou para pensar sobre como as plataformas de vídeo como YouTube e TikTok impactam a indústria audiovisual brasileira?

Um novo projeto de lei em discussão no Congresso Nacional pode mudar radicalmente a maneira como esses serviços contribuem para a cultura do país.

Entenda agora tudo o que está em jogo e como isso pode afetar o que você assiste diariamente.

Já pensou em ter que pagar para usar aplicativos gratuitos como o YouTube ou TikTok? Entenda a possibilidade.
Já pensou em ter que pagar para usar aplicativos gratuitos como o YouTube ou TikTok? Entenda a possibilidade. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

A proposta da Ancine

A Agência Nacional de Cinema (Ancine) enviou um documento ao Congresso Nacional recentemente.

Nele, ela defende a ideia de que plataformas de compartilhamento de vídeos, como YouTube e TikTok, devem começar a pagar impostos específicos para o fundo do Condecine.

Esse fundo é essencial para sustentar o desenvolvimento da indústria audiovisual no Brasil, financiando desde produções até a formação de profissionais do setor.

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Por que cobrar impostos do YouTube e TikTok?

O argumento central é que essas plataformas competem por recursos financeiros e atenção do público brasileiro, assim como os serviços de streaming tradicionais, como Netflix e HBO Max.

Portanto, faz sentido que também contribuam financeiramente. Afinal, dados oficiais apontam que os brasileiros consomem mais conteúdo no YouTube do que na Netflix.

Como funcionará a cobrança das plataformas?

A ideia é que a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) seja aplicada não só aos serviços de streaming, mas também às plataformas de vídeos.

As taxas variariam de acordo com a receita bruta anual das empresas:

  • 3% para empresas com receita superior a R$ 96 milhões;
  • 1,5% para aquelas com receitas entre R$ 4,8 milhões e R$ 96 milhões;
  • Isenção para receitas abaixo de R$ 4,8 milhões.

Além disso, essas empresas poderiam abater até 60% do valor devido à Condecine, caso comprovem investimento direto em capacitação e produções independentes brasileiras.

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YouTube e semelhantes serão pagos?

Para plataformas grandes, o projeto impõe a necessidade de manter um número mínimo de produções brasileiras em seu catálogo, variando conforme o tamanho do acervo.

Isso garante não só o apoio à indústria local, mas também oferece ao público brasileiro um conteúdo mais diversificado e rico.

O projeto não se limita a plataformas estrangeiras. Serviços nacionais como Globoplay também serão afetados, garantindo um campo de jogo nivelado para todos os participantes do mercado.

Isso reflete um esforço maior do Brasil para garantir que todas as empresas, independentemente de sua origem, contribuam justamente para o desenvolvimento cultural e econômico do país.

Em suma, não há indicações diretas de que as plataformas como YouTube ou TikTok repassarão os custos adicionais dos impostos para os usuários.

O foco do projeto é a contribuição das empresas ao desenvolvimento do audiovisual brasileiro.

No entanto, as decisões sobre ajustes nos preços dos serviços dependerão das políticas internas de cada empresa diante da nova legislação.

Fique atento às novidades

Este movimento pode representar um grande passo em direção a uma indústria mais robusta e autossuficiente, capaz de produzir e exibir conteúdo nacional de alta qualidade.

Para você, isso significa acesso a uma variedade ainda maior de filmes e séries brasileiros, fortalecendo nossa cultura e economia.

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