Tudo sobre a taxa do Pix

Confira tudo que você precisa saber sobre a taxa do Pix

Rápido, prático e gratuito, o Pix, desde seu lançamento em fevereiro de 2020,  se popularizou  enquanto melhor forma de pagamento entre os  brasileiros. Ultrapassando até mesmo a Transferência Eletrônica Disponível (TED), cuja principal característica é a efetivação de uma transferência bancária no mesmo dia de operação, isto é, por meio do TED, o dinheiro cai mais rápido na conta de quem o recebe. 

O que é o Pix? 

Criado pelo Banco Central, o Pix trata de uma nova forma de pagamento instantâneo, com a finalidade de ser mais seguro, fácil e competitivo.

De modo geral, ele permite a transação de dinheiro entre contas bancárias em até 10 segundos. Podendo ser feito em qualquer hora do dia, seja este útil, fim de semana ou feriado. 

O que torna o Pix um meio de pagamento facilitado? 

Além de rapidez e segurança, o novo sistema de pagamento permite que usuários realizem transferências sem a necessidade de digitar todos os dados da conta. Para isso, se utiliza de “chaves Pix”, que fazem uso de endereços de e-mail, número de telefone, CPF/CNPJ, chave aleatória – código emitido pela própria instituição bancária – e, principalmente, meios mais eficazes como a leitura de QR Code pelo Smartphone ou Tablet. 

O que os bancos ganham com o Pix? 

Mesmo com o temor inicial em 2020, os bancos perceberam que a população adotou a forma de pagamento e somente no último ano, lucraram cerca de R$ 132 bilhões, o que comparado ao ano de lançamento da proposta, reflete um aumento significativo de 49% a mais. 

Além disso, a adesão do Pix por pessoas físicas e jurídicas conferiu outros ganhos, já que facilitou a abertura de novas contas e negócios. Outrossim,  o advento da “nova moeda”, incentivou o não uso de dinheiro em papel e/ou moeda, refletindo diretamente na preservação ambiental. No entanto, muito se reflete sobre a gratuidade do Pix. Afinal, o serviço é ou não isento de taxas? 

Pix visto em tela de smartphone
 Imagem: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Até quando o Pix será gratuito? 

De acordo com o Banco Central, o Pix pode deixar de ser gratuito. Em especial, em ocasiões que requerem o saque em dinheiro. Nessa conjuntura, algumas instituições bancárias e fintechs – Nubank é um exemplo desse modelo de negócio – podem cobrar taxas no saque. 

Por que o Pix é cobrado? 

O serviço pode ser cobrado em situações específicas, como no caso de contas usadas exclusivamente para fins comerciais ou em caso de recebimento de mais de 30 transações em conta por mês. Além disso, podem haver cobranças quando:

  • Ocorrer recebimento via QR Code dinâmico;
  • O  recebimento acontecer por intermédio de QR Code vinculado a uma conta PJ. 

Qual a taxa do Pix?

Em caso de cobrança, como descrito anteriormente, as taxas variam de acordo com os parâmetros pré estabelecidos pela instituição bancária ou fintechs. Desse modo: 

  • No Banco do Brasil, 0,99% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 10.
  • Já no Bradesco, 1,40% do valor por transação, tendo em vista que o valor mínimo é de R$ 0,90 e o valor máximo é de R$ 9,00
  • O Santander, um total de  1% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 10.
  • Itaú delimita até 1,45% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 150.
  • E, por fim, o Transfeera, com taxas de R$ 0,85 e R$ 0,30, a depender da quantidade de pagamentos.

Com exceção desses casos, tanto a pessoa física quanto a jurídica segue isenta de taxa em transferência por Pix.

Há ainda as fintechs que permitem fazer uso do limite de crédito para realizar Pix, como o Nubank. Neste caso, pode ter cobrança. 

Quanto o Nubank cobra por Pix?

Na modalidade em que se usa o limite de crédito do roxinho, como é apelidado o cartão de crédito do Nubank, tem cobrança de taxas e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Neste caso, a taxa de juros é de 3.99% ao mês, o IOF varia entre 0,38% e 3,38%.

Vale lembrar que a partir da  trigésima primeira transação, uma taxa por Pix é cobrada. Portanto, esteja atento ao seu limite mensal e diário.

Qual a quantidade de Pix por mês?

O Banco Central não estabeleceu  limite de transferência do Pix por mês. 

Qual é o limite do Pix por dia?

Assim como o mensal, o Banco Central também não estabeleceu um limite de Transferência Pix por dia. Entretanto, vale a consulta na aba meus limites do aplicativo de seu banco para consultar se há ou não limitações. 

Até aqui, esclarecemos que podem ser feitas transferência por Pix em contas correntes e, até mesmo, utilizando o saldo do cartão de crédito. E no caso de conta poupança, o que fazer? Confira a seguir. 

É possível fazer Pix de conta poupança?

A boa notícia é que sim, podemos utilizar o saldo disponível na conta poupança para realizar um Pix. Durante a pandemia, por exemplo, beneficiários do auxílio emergencial utilizaram muito do Pix no Caixa TEM, conta poupança social da Caixa Econômica Federal. 

Como ganhar Pix de graça na hora?

Parece irreal, eu sei. Mas, na verdade, alguns aplicativos e jogos online podem dar Pix de graça na hora. Para isso, é necessário muita paciência e networking, viu!? Já que na maioria dos casos, é necessário indicar o serviço e esperar que a pessoa que você indicou o assine para se ter retorno. Empresas como PicPay, 99 Pay e BigTime apostam no Pix de graça. Se você tiver tempo e, principalmente, disposição, vale a consulta! 

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