Professores comentam a postura sobre uso de Celulares nas salas de Aula!
A proibição do uso de celulares nas escolas entrou em vigor e gerou um grande impacto na dinâmica educacional, especialmente na postura dos professores que vivem a rotina de quem aplica o ensino em sala de aula.
Enquanto essa medida se aplica aos estudantes, os educadores também sentem os efeitos diretos dessa mudança. O desafio central consiste em encontrar um equilíbrio entre a utilização de tecnologia e a promoção da interação entre alunos, garantindo um aprendizado eficaz.
Esse tema tem gerado discussões e polêmicas entre educadores, pais e alunos. A nova legislação, a Lei nº 15.100/25, institui que estudantes da educação pública e privada não podem utilizar dispositivos eletrônicos, inclusive durante os intervalos. Existem, no entanto, exceções.
As atividades pedagógicas que requerem uso de tecnologia autorizam o uso de celulares e computadores, mas sob a supervisão dos professores. Essa abordagem busca reorientar a tecnologia no espaço escolar.
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A perspectiva docente sobre a mudança
Educadores têm se adaptado a essa nova realidade com o objetivo de conduzir o aprendizado de forma mais eficaz. O diretor de uma escola municipal de São Paulo, Márcio Roberto Thomaz, afirmou que a adoção dessa medida tem sido pacífica.
Ele observou que, na prática, muitos estudantes interagem mais entre si, criando um ambiente propício ao diálogo e à socialização. Thomaz salientou que a equipe docente tem trabalhado para que a proibição seja entendida como uma iniciativa voltada para o bem-estar e o desenvolvimento dos alunos.
Essa perspectiva é fundamental para que os estudantes compreendam que o objetivo é criar condições mais favoráveis para sua educação. O coordenador pedagógico da Escola Sesc de Ensino Médio no Rio de Janeiro, Gustavo Affonso de Paula, também reforçou a importância da comunicação clara entre todos os membros da comunidade escolar.
A escola já utilizava recipientes onde os alunos deixavam seus smartphones durante as aulas, especialmente em períodos de avaliação. Agora, a nova lei exigirá protocolos mais rigorosos para garantir seu cumprimento.
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Implementação das regras no cotidiano escolar
Com as novas diretrizes, o uso de armários disponíveis para os estudantes de ensino médio foi sugerido por Affonso de Paula como uma solução temporária, enquanto o uso de tecnologia é realizado com materiais disponíveis na própria escola. Essa medida ajudará a garantir que o foco permaneça na aprendizagem.
Os educadores percebem que a regulamentação representa um avanço na busca pelo equilíbrio entre o uso de tecnologia e a educação efetiva. Ele enfatiza que todos ainda têm muito a aprender sobre a aplicação das novas normativas e a evolução dos métodos de ensino.
O Ministério da Educação (MEC) promoveu um evento virtual com o propósito de discutir o uso de celulares nas escolas e esclarecer os próximos passos dessa implementação. Durante essa apresentação, o MEC anunciou a publicação de duas regulamentações para definir diretrizes sobre a restrição do uso dos dispositivos eletrônicos no ambiente escolar.
O papel do Conselho Nacional de Educação
O Conselho Nacional de Educação (CNE) assumirá uma posição ativa neste processo, emitindo uma resolução com diretrizes operacionais. A intenção é aprofundar as normas apresentadas e sugerir práticas que ajudem as instituições de ensino a implementar a educação digital de maneira eficaz.
Anita Stefani, diretora de Apoio à Gestão Educacional da Secretaria de Educação Básica, destacou a necessidade de preparar os educadores e alunos para entenderem o papel deles nesse novo contexto.
Em março, o MEC pretende lançar um material voltado especialmente para os estudantes. O objetivo é educá-los sobre a utilização saudável da tecnologia e suas implicações.
Desafios e oportunidades na educação digital
A restrição ao uso de celulares nas escolas não é apenas uma medida de controle, mas também uma oportunidade de repensar a educação contemporânea. O desafio está no equilíbrio entre o uso responsável da tecnologia e as interações pessoais, que são tão essenciais no ambiente escolar.
Com essa transição, espera-se que os alunos se tornem mais engajados e participativos, investindo tempo em conversas e colaborações que enriquecerão sua formação. A mudança pode ser desafiadora no início, mas com o tempo, pode levar a uma cultura mais sólida de aprendizado e interação.