MEI que usa Pix pode ter problemas com a Receita Federal? Verdade vai te CHOCAR!

O MEI deve tomar cuidado com as transações que realiza, incluindo as via Pix. Afinal, a Receita Federal está de olho em tudo.

Com o crescimento acelerado das tecnologias de pagamento, as movimentações financeiras no Brasil passaram a ser monitoradas com mais rigor pela Receita Federal.

Atualmente, uma das ferramentas que mais ganhou popularidade foi o Pix, que revolucionou a forma como os brasileiros realizam transações no país.

Por sua agilidade e praticidade, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, especialmente os microempreendedores individuais (MEIs), adotaram essa solução.

No entanto, com o aumento da adesão ao Pix, surge a questão sobre os cuidados que os MEIs devem ter ao utilizá-lo, principalmente em relação ao controle de suas transações e o monitoramento da Receita.

O MEI que realiza transferências via Pix deve ficar atento para não sofrer com a Receita Federal.
O MEI que realiza transferências via Pix deve ficar atento para não sofrer com a Receita Federal. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

MEI pode ter problemas por usar o Pix?

O uso do Pix traz grandes vantagens para os microempreendedores individuais, mas também pode acarretar alguns riscos se a pessoa não tiver cuidado.

Isso ocorre porque a Receita Federal, com o auxílio do Convênio ICMS Nº 166, obriga todas as instituições financeiras a reportarem as transações realizadas por seus clientes, incluindo as feitas via Pix.

A Receita tem acesso a estas informações por meio da Declaração de Informações de Meios de Pagamento (DIMP), ampliando a vigilância sobre o faturamento dos MEIs.

Basicamente, um dos principais riscos para o MEI é ultrapassar o limite anual de faturamento de R$ 81 mil. A Receita Federal realiza o cruzamento dos dados do CNPJ e CPF, verificando possíveis inconsistências entre o faturamento declarado e as movimentações financeiras.

Ou seja, caso o faturamento real supere o limite atual, pode ocorrer o desenquadramento do regime simplificado, o que pode acarretar o pagamento de impostos mais elevados e penalidades relacionadas à evasão fiscal.

Além de desenquadramento, a empresa pode enfrentar sanções mais graves se houver indícios de fraude ou omissão de rendimentos.

A Receita Federal dispõe de meios avançados para monitorar as transações e garantir que as movimentações financeiras estejam em conformidade com as declarações anuais. Dessa forma, o uso inadequado do Pix pode colocar em risco a regularidade da empresa e sua classificação como MEI.

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Como evitar problemas com a Receita Federal nesse caso?

Ademais, para evitar problemas com a Receita Federal, é fundamental que os MEIs adotem boas práticas na gestão de suas finanças. O primeiro passo é separar claramente as contas pessoais das empresariais.

Manter contas bancárias separadas para as finanças pessoais e as ligadas ao CNPJ é uma maneira eficaz de controlar o fluxo de caixa e evitar confusões na hora de contabilizar as transações realizadas via Pix ou outros meios de pagamento.

Além disso, todo MEI deve garantir que as transações relativas ao CNPJ tenham o registro correto e estejam na Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-Simei).

Emitir as notas fiscais de forma correta é outro ponto crucial, pois a Receita Federal tem acesso aos dados das transações realizadas via Pix, cartões de crédito e débito. Se houver divergências entre o faturamento e o volume de transações que o MEI realizou, o Fisco pode questionar a empresa.

Por fim, outra recomendação importante é o acompanhamento contínuo das transações financeiras, o que pode ser feito utilizando softwares de gestão ou até mesmo planilhas organizadas.

Dessa forma, ao adotar uma postura preventiva e manter todas as informações financeiras organizadas, o MEI poderá utilizar o Pix sem correr o risco de enfrentar complicações com a Receita Federal.

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