Flávia Alessandra comenta diagnóstico e alerta de especialista

Flávia Alessandra, atriz de 51 anos conhecida por seu papel como a vilã Sandra na novela “Êta Mundo Bom!”, compartilhou suas experiências com o melasma, uma condição que causa manchas escuras na pele. Ela é mãe de duas filhas, Olívia, de 18 anos, e Giúlia, de 25. Em entrevista, Flávia revelou que o melasma se intensifica quando ela se expõe ao sol.

A atriz comentou sobre como essa condição começou durante sua gravidez e mencionou a importância de procurar tratamento adequado. “Faço muito laser porque meu histórico é de melasma. Se alguém tivesse me avisado para evitar o sol quando eu estava grávida, minha vida teria sido diferente. Eu adoro sol, mas sempre que me exponho, as manchas voltam”, explicou. Isso a leva a visitar dermatologistas não apenas para tratar o melasma, mas também para cuidar de outras questões de pele.

Para entender melhor o melasma, uma biomédica, Mariana Eclissée, explicou que se trata de uma hiperpigmentação, que geralmente aparece no rosto, mas também pode surgir em outras partes do corpo, como braços, pescoço e colo. Essa condição está relacionada a fatores como alterações hormonais, gravidez e a exposição excessiva ao sol.

Mariana destacou que o melasma ocorre devido ao aumento da produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele. Esse aumento é causado por células chamadas melanócitos que acabam se tornando hiperativas. O melasma é mais comum em mulheres, influenciado por fatores hormonais, uso de anticoncepcionais e predisposição genética.

Quando perguntada sobre o que pode agravar o quadro, a especialista mencionou que não há um único responsável. “Além das questões hormonais, a exposição solar, a luz visível, o calor, o estresse e a genética também desempenham papéis importantes. Alguns medicamentos e até o uso inadequado de cosméticos podem piorar a situação. O melasma é uma condição multifatorial, então o tratamento precisa considerar todos esses fatores.”

Quanto à cura do melasma, Mariana esclareceu que, embora não exista uma cura definitiva, é possível controlar a condição com tratamentos adequados. “Não se trata de cura, mas de tratamento e controle”, afirmou.

Ela também mencionou que o melasma pode ser classificado em diferentes tipos – epidérmico, dérmico ou misto – com base na profundidade do pigmento na pele. Para determinar o tipo, os profissionais utilizam técnicas como anamnese e instrumentos como a lâmpada de Wood, além de avanços em tecnologia que analisam as camadas da pele. Conhecer o tipo de melasma é essencial para selecionar o tratamento mais eficaz.