WhatsApp, Facebook e Instagram passarão a COBRAR pelo uso? Entenda a POLÊMICA!

Meta cogita lançar plano de assinatura para acabar com anúncios no Instagram e Facebook na Europa

A Meta, empresa dona do Facebook e do Instagram, está estudando a possibilidade de lançar planos de assinaturas para seus aplicativos na Europa. A ideia é oferecer uma versão sem anúncios aos usuários, que pagariam uma taxa mensal para evitar a exposição a propagandas personalizadas. Com essa medida, usuários poderiam migrar para outras plataformas. Entenda com mais detalhes como funcionaria a seguir.

Proteção de dados dos usuários é preocupação na UE. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Proteção de dados dos usuários

A medida seria uma resposta às crescentes preocupações sobre a privacidade de dados na União Europeia. A GDPR – lei europeia de proteção de dados – proíbe empresas de coletar e compartilhar informações pessoais de usuários sem o seu consentimento explícito.

Vale lembrar que a Meta já foi multada em mais de 1 bilhão de euros pela UE por violar a GDPR. Em maio deste ano, a empresa foi condenada a pagar 1,2 bilhão de euros por enviar dados de usuários europeus para os Estados Unidos.

Segundo o jornal americano The New York Times, que divulgou a informação, a empresa ainda não decidiu quais seriam os preços dos planos de assinatura e também não informou quando a medida seria implementada. Ainda não se sabe exatamente o valor das assinaturas, mas provavelmente será maior que o valor de R$ 55 mensal cobrado pelo plano Meta Verified.

Válido ressaltar que os planos de assinaturas não são uma solução definitiva para o problema da privacidade de dados. Os usuários que optarem por pagar uma taxa mensal ainda terão que fornecer informações pessoais à Meta, que poderá usar essas informações para outros fins, como marketing e propaganda.

Outra possível consequência dessa medida seria a uma perda de usuários, que poderiam optar por usar outros aplicativos ou serviços que não cobram por essa opção.

Ainda é cedo para dizer se os planos de assinaturas da Meta serão bem-sucedidos. No entanto, a empresa já está tomando medidas para se adaptar às novas exigências da UE em relação à privacidade de dados.

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O que diz o CEO do Facebook?

Mark Zuckerberg, Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, se pronunciou sobre o caso na UE.  Em geral, ele tem sido um defensor da lei de proteção de dados da UE, o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD). Ele disse que o RGPD é um “marco importante” na proteção de dados pessoais e que a empresa está comprometida em cumprir a lei.

Em particular, Zuckerberg elogiou o RGPD pelos seus requisitos de transparência e consentimento. Ele disse que esses requisitos ajudaram a garantir que as pessoas saibam como suas informações pessoais estão sendo usadas e que tenham a oportunidade de controlar como seus dados são compartilhados.

No entanto, ele também expressou algumas preocupações sobre o RGPD, disse que uma lei pode ser complexa e onerosa para as empresas, além de poder ser usada para reprimir a inovação.

Apesar dessas preocupações, Zuckerberg disse que a empresa está comprometida em cumprir o RGPD. Ele disse que a empresa está trabalhando para garantir que cumpra todos os requisitos da lei.

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