Desde que o presidente Donald Trump apresentou suas tarifas no chamado Dia da Libertação em abril, as relações comerciais entre os Estados Unidos e a União Europeia (UE) se tornaram tensas. Inicialmente, a UE tentou negociar de forma amigável com os EUA, buscando um acordo. No entanto, essa estratégia mudou, e a União passou a alertar sobre possíveis retaliações caso não houvesse um avanço nas negociações.
No dia 27 de julho, as partes conseguiram avançar nas discussões. Em um evento realizado em um campo de golfe na Escócia, Trump e Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, anunciaram uma proposta de acordo comercial preliminar. Esse entendimento é considerado um passo importante para ambos os lados, uma vez que a UE precisou fazer algumas concessões para agradar a Trump, mas, ao mesmo tempo, buscou limitar quaisquer danos econômicos que poderiam ocorrer como resultado dessa relação conturbada.
Essa situação exemplifica a complexidade das negociações internacionais, onde um lado tenta garantir seus interesses sem provocar grandes perdas para o outro. A expectativa agora é que esse acordo possa abrir caminho para futuras colaborações comerciais entre as duas potências.