Quem pensa que o pix é a última palavra em eficiência financeira, espere até a chegada do Real Digital, uma versão da moeda brasileira completa e unicamente online, sem representação física. Pois é exatamente isso o que está no radar dos técnicos do Banco Central (BC) já há alguns anos e que deverá entrar em circulação em 2024.
Adotado o Real Digital, o Brasil terá dado um passo muito importante no mundo da tecnologia. E não só nesse campo. Imagine como poderá ser o desempenho dos nossos setores de varejo e de finanças. Imagine moedas e cédulas de papel como coisas do passado.
Entre outras razões, a pandemia da covid-19 evidenciou em todo o mundo a necessidade de os meios digitais de pagamentos chegarem aos extratos mais afetados e vulneráveis da população.
Nesse sentido, em agosto de 2020 o Banco Central do Brasil organizou um grupo de trabalho com a missão de estudar a emissão de uma moeda digital no país. Segundo informações do próprio BC, os estudos permitiram a publicação das diretrizes do Real Digital em maio de 2021, além de webinars para debater com a sociedade a potenciais aplicações da nova moeda.
De acordo com os técnicos, o Real Digital não será uma criptomoeda, correndo solta e longe de órgãos reguladores. Na verdade, ele será o que o mercado financeiro chama de CBDC, do inglês central bank digital currency. Isso significa que ele estará atrelado à mesma estrutura de pagamentos tradicionais.
Ao mesmo tempo, o Real Digital vai permitir certas vantagens oferecidas pelo universo das criptomoedas. Vejam cinco delas:
As transações financeiras serão feitas em alguns segundos, num sentido ponto a ponto, sem passar por intermediários. O pix, tão bem aceito pelos brasileiros n o curto espaço de tempo de um ano, é apenas uma amostra do que será nossa moeda digital.
Veja também: Real Digital: Como vai funcionar a nova moeda dos brasileiros proposta pelo Banco Central
Adeus dor de cabeça nas operações de envio de dinheiro para outro país, quer para viajar quer para empresas. A burocracia sempre foi e ainda é imensa. Como a estrutura da nova moeda é digital, sua circulação pela web será rapidíssima.
Mesmo não sendo uma criptomoeda, o Real Digital vai usar a tecnologia blockchain. Ou seja: as informações viajarão em pequenos blocos criptografados que se juntam depois em uma corrente. Isso significa segurança e substancial redução no risco de fraudes e/ou ataques cibernéticos.
Mesmo sendo vinculado ao BC, o Real Digital nada terá de burocrático. Segundo os técnicos, a moeda manterá características da descentralização, com menores taxas e intermediadores no ecossistema de pagamento. Isso quer dizer que o consumidor terá maior liberdade ao escolher as melhores formas de pagar suas contas.
O Sistema Financeiro Nacional também vai ganhar com o Real Digital. Imagine a economia para os cofres públicos. Afinal, colocar dinheiro físico em circulação custa uma fortuna. Menos impressão e menos cunhagem significam economia, já que o poder público terá de digitalizar seus processos de modo a oferecer segurança e eficiência para os brasileiros.
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