Cursos ofertados em EaD que podem ser PROIBIDOS pelo MEC; confira

O Ministério da Educação (MEC) anunciou recentemente que alguns cursos não poderão mais ser oferecidos na modalidade EaD e a decisão tem gerado polêmica entre as instituições de ensino. Entenda o porquê!

O Ensino à Distância surgiu nos últimos anos como uma nova alternativa de ensino para as pessoas que não tem condições de frequentar uma universidade ou curso presencial. Essa modalidade de ensino oferece horários e turnos mais flexíveis, de forma que possibilita que os alunos que trabalham, por exemplo, consigam estabelecer uma rotina mais equilibrada entre o seu emprego e os estudos.

Dessa forma o EaD funciona de maneira prática e simples. Para ingressar em um curso nessa modalidade, é necessário que o estudante tenha um computador com acesso à internet e também conhecimentos básicos de informática. Ao garantir esses recursos, o restante do processo se torna ainda mais simples. Após escolher um curso, instituição e ser aprovado no processo seletivo, as aulas deverão ser assistidas por meio de uma plataforma online.

No entanto, recentemente o Ministério da Educação (MEC) anunciou que alguns cursos não poderão mais ser oferecidos na modalidade EaD. Portanto, confira a seguir quais foram os cursos atingidos e entenda porquê isso acontece!

MEC restringe a oferta de cursos em EaD. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Cursos ofertados em EaD que foram proibidos pelo MEC

Nos últimos dias, o Ministério da Educação encerrou a consulta pública a respeito das mudanças relativas à Portaria Normativa nº 11/2017, que é responsável por estabelecer as normas para a autorização de cursos superiores na modalidade EaD (Educação à Distância). A decisão da pasta pode ser responsável por encerrar a oferta de 16 formações distintas.

Se encontram na lista de proibições cursos como Direito, Enfermagem, Educação Física, Odontologia, Fisioterapia e Psicologia. A proposta é possibilitar que a modalidade à distância seja destinada apenas para os cursos com carga horária presencial obrigatória menor que 30%.

De acordo com a declaração da pasta, as propostas da consulta pública serão responsáveis por resultar em um processo de contínua e cuidado reflexão que apontaram para dois aspectos cruciais para que seja estabelecida uma política EaD, que são qualidade da oferta e também valorização do campo de prática.

O Ministério da Educação ainda explicou em nota que as instituições afetadas pela obrigatoriedade de 30% de presença contarão com seis meses para poder registrar novos ingressantes. Depois desse prazo, não será mais possível realizar a matrícula de novos estudantes, somente manter as turmas existentes.

Com isso, a proposta, conforme enfatizado pelo MEC, não significa o encerramento total do oferecimento de cursos na modalidade EaD, porém se aplica de forma exclusiva para a autorização de novos cursos. Sendo assim, a medida não atinge apenas estudantes que já estejam matriculados nos cursos.

Confira também: Quem aguardava na fila já começou a ser aprovado no BPC: saiba mais!

Alunos são afetados pelas mudanças feitas pelo MEC

As instituições privadas de ensino criticaram drasticamente a medida, especialmente devido a ampliação do acesso ao ensino superior que foi proporcionada pelos cursos na modalidade EaD. Os dados da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) ainda revelam que cerca de 800 mil estudantes poderiam ser afetados pela proibição, o que equivale a quase 18,7% das matrículas da rede privada.

Saiba mais: Procurando um amor? Confira quais os 6 MELHORES apps de relacionamento da atualidade!