Crystal Palace é rebaixado da Europa League por regras de propriedade

O Crystal Palace, que surpreendeu ao se classificar para a Europa pela primeira vez, agora enfrenta incertezas sobre sua participação nas competições continentais. A preocupação surgiu após questões relacionadas à propriedade do clube e suas regras estabelecidas pela UEFA.

As normas da UEFA sobre a propriedade de múltiplos clubes visam evitar conflitos de interesse. Segundo essas diretrizes, uma equipe deve demonstrar que não está envolvida, de forma alguma, na gestão ou administração de mais de um clube que participe de competições da UEFA.

John Textor, proprietário da Eagle Football, detém uma participação de 43% no Crystal Palace e 77% no Lyon, da França. O Crystal Palace, no entanto, defende que opera de maneira totalmente independente do clube francês.

Recentemente, o Nottingham Forest, que também está atento à situação, solicitou esclarecimentos à UEFA sobre a participação do Palace nas competições europeias. Caso o Palace seja rebaixado para a Liga Conferência, o Forest poderia se beneficiar dessa mudança.

O proprietário do Nottingham Forest, Evangelos Marinakis, que também comanda o Olympiakos, da Grécia, conseguiu evitar problemas com as regras de propriedade ao reduzir seu controle sobre o clube da Premier League. Textor seguiu uma estratégia semelhante ao tentar assegurar a participação do Palace na Liga Europa, chegando a acordar a venda de sua participação de 43% para Woody Johnson, dono do New York Jets. No entanto, esse acordo ainda não foi finalizado.

Além disso, Textor se afastou de sua posição de liderança no Lyon, possivelmente para facilitar a situação do Palace. A UEFA decidiu adiar sua decisão sobre o caso do Crystal Palace até o final de junho. O clube já afirmou que, se sua vaga na Liga Europa for cancelada, provavelmente buscará apoio legal para contestar essa decisão.