Criança NÃO está estudando, isso afeta o Bolsa Família? Saiba o que fazer!
O Bolsa Família tem regras claras sobre a frequência escolar dos alunos, mas e quando as crianças sequer estão matriculadas?
O Bolsa Família é um programa de transferência de renda que busca apoiar as famílias em situação de vulnerabilidade.
Mas, para garantir a continuidade do benefício, os beneficiários devem cumprir uma série de condicionalidades, especialmente relacionadas à educação e saúde.
Uma dúvida comum entre as famílias é se o benefício pode ser suspenso ou cancelado quando uma criança deixa de frequentar a escola regularmente.
Quais as regras para crianças do Bolsa Família?
Para que as famílias continuem recebendo o Bolsa Família, é importante seguir algumas regras específicas com relação à saúde e educação das crianças e adolescentes que vivem no lar.
Condicionalidades obrigatórias:
- Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças.
- Manter o calendário de vacinação atualizado.
- Garantir o acompanhamento pré-natal para gestantes da família.
- Aderir aos programas de saúde para mulheres e crianças.
Benefícios extras para quem tem crianças e adolescentes:
- Benefício Primeira Infância: R$ 150 por criança de até 6 anos.
- Benefício Variável Familiar: R$ 50 por criança de 7 a 18 anos ou gestante.
- Benefício de Superação da Extrema Pobreza: Para famílias com renda per capita muito baixa, complementado até que a renda supere a linha de extrema pobreza.
Esses benefícios extras são importantes para assegurar que as crianças e adolescentes tenham uma base de suporte durante o crescimento, mas o cumprimento das condicionalidades é fundamental para a manutenção do auxílio.
Meu filho não está matriculado na escola, posso perder meu benefício?
Sim, a matrícula e a frequência escolar regular dos filhos entre 6 e 15 anos são requisitos fundamentais para o recebimento do Bolsa Família.
As famílias beneficiárias devem garantir que seus filhos estejam matriculados em escolas públicas de educação básica e que frequentem as aulas regularmente.
O não cumprimento dessa exigência pode resultar na suspensão ou até no cancelamento do benefício.
As escolas públicas costumam enviar relatórios de frequência escolar diretamente para o governo e esses dados servem para verificar se a família está cumprindo essa condicionalidade.
Se uma criança não frequentar a escola regularmente, a família pode receber uma notificação, bem como a suspensão do pagamento até que a situação se resolva.
No entanto, a suspensão do benefício não é imediata, e muitas vezes há uma janela de tempo para corrigir a falta de matrícula ou de frequência escolar.
Benefícios além do Bolsa Família
Além disso, famílias com adolescentes que estão matriculados no ensino médio ainda têm a chance de participar do programa Pé-de-Meia, que oferece um valor extra para estudantes que cumprem os requisitos de frequência escolar e desempenho.
O Programa Pé-de-Meia, do Ministério da Educação, oferece incentivos para estudantes de ensino médio público ou da EJA, com idades entre 14 e 24 anos (19 a 24 para EJA), pertencentes a famílias inscritas no CadÚnico.
Para receber o benefício, o estudante deve ter frequência mínima de 80%, concluir o ano letivo com aprovação e participar de exames como Enem ou Encceja. O programa paga R$ 200 mensais e R$ 1.000 ao final de cada ano letivo concluído.
Os valores são depositados em uma conta poupança, disponível para saque apenas após a conclusão do ensino médio. Caso a frequência seja inferior a 80% em algum mês, o benefício é suspenso, mas pode ser recuperado ao regularizar a frequência.
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