Cientistas descobrem dinossauro incomum com mãos grandes

Os dinossauros, que viveram há bilhões de anos, continuam a despertar nossa curiosidade. Recentemente, uma nova espécie foi descoberta no México: o Mexidracon longimanus, que significa “dragão mexicano de mãos longas”. Essa descoberta promete trazer novas informações sobre esses animais fascinantes.

Os fósseis foram encontrados na Formação Cerro del Pueblo, em Coahuila. O que chama atenção é que eles têm algumas semelhanças com os avestruzes de hoje. Os especialistas acreditam que esse dinossauro viveu há cerca de 73 milhões de anos, durante o período conhecido como Cretáceo Superior.

Os restos

Com menos de 3 metros de comprimento, essa espécie tinha características muito interessantes. Ao invés de dentes, possuía mandíbulas em forma de bico, o que sugere que sua dieta era bem variada, incluindo folhas, frutas, flores e brotos — uma verdadeira alimentação onívora.

Outro aspecto curioso foi a evidência de plumagem. Essa característica era comum entre dinossauros desse grupo. Os fósseis encontrados incluem partes da pelve, vértebras e ossos das extremidades, o que já permite montar um perfil preliminar desse animal que habitou a Terra muito antes de nós.

Um detalhe que intrigou os pesquisadores foram os metacarpos, que formam a palma da mão. Eles são extremamente longos e finos, dando a impressão de que as mãos eram desproporcionais em relação aos braços. Embora os restos ainda estejam incompletos, os cientistas esperam fazer novas descobertas que possam aprofundar nosso entendimento sobre essa espécie.

Essa nova descoberta reacende o interesse pelos dinossauros que dominaram nosso planeta antes de sua extinção, possivelmente causada por um asteroide. Outras extinções ocorreram devido a ações humanas e mudanças climáticas.

Esses traços, como as mãos lungo, o bico sem dentes e a plumagem peculiar, oferecem pistas valiosas sobre a diversidade dos dinossauros. Mesmo que ainda tenhamos um longo caminho pela frente para entender completamente a vida pré-histórica e suas transformações, essa descoberta no México já amplia nossas perspectivas.