Brasil surpreende com queda nos preços da carne no mundo
O Brasil segue firme como o segundo maior produtor de carne bovina do mundo. Para este ano, a previsão é de que o país atinja a marca de 11,2 milhões de toneladas de carne. Deste total, cerca de 3,9 milhões de toneladas, ou seja, 35%, irão para a exportação. Considerando o rebanho, o Brasil conta com aproximadamente 196 milhões de cabeças de gado.
Esse grande número não só certifica o Brasil como um importante fornecedor, mas também ajuda a oferecer carne com preços mais acessíveis à população. Isso faz uma diferença no dia a dia dos brasileiros, que têm um acesso melhor a esse alimento.
Destaque na Produção
No topo da lista, os Estados Unidos se destacam como o maior produtor de carne bovina, prevendo chegar a 12,1 milhões de toneladas neste ano. Contudo, eles exportam apenas cerca de 10% de sua produção, e seu rebanho é de aproximadamente 87 milhões de cabeças, um número inferior ao do Brasil.
Dados da LAPIG/UFG mostram que a área de pastagens nos EUA vem diminuindo ao longo dos anos — de 21,3% em 2000 para 14,6% em 2022. Mesmo com essa redução, o Brasil demonstra eficiência na produção, sem a necessidade de expandir a fronteira agrícola.
Além disso, há um crescente compromisso ambiental no país, o que tem tornado o Brasil mais competitivo no mercado internacional. Em relação ao PIB, o Brasil ocupa a 87ª posição no ranking mundial, mas é o 4º maior consumidor de carne do mundo, atrás apenas dos EUA.
Em termos de acesso à carne, um consumidor brasileiro pode adquirir aproximadamente 54% da quantidade de carne do que um americano, mesmo com uma renda mensal mais baixa. No mercado interno, o preço médio do quilo da carne é de cerca de R$ 17,37, enquanto na China esse valor chega a R$ 25,36 por quilo.
Quando falamos do acém, o Brasil comercializa essa carne a R$ 38,99 por quilo, o que permite que o trabalhador adquira cerca de 19,26 kg com seu salário. Nos EUA, o mesmo corte custa R$ 102,88 e a renda mensal permite comprar apenas 15,57 kg. Na China, o acém é vendido por R$ 66,70 por quilo, possibilitando que o salário adquira em torno de 12,01 kg.
Esses números mostram não só a capacidade do Brasil na produção de carne, mas também a importância de acessibilidade para a população.
