Bolsa Família ou Auxílio Brasil: QUAL EU VOU RECEBER EM 2023?
Ambos os programas marcam eras de governos diferentes, ambos com desejos semelhantes, mas que diferem em pontos específicos. Veja!
Com a vitória de Lula (PT) nas eleições 2022, o Auxílio Brasil deverá voltar ao chamado Bolsa Família. O programa, criado pelo petista durante seus antigos mandatos, é um dos trunfos preferidos do futuro presidente. Hoje em dia, mais de 21 milhões de brasileiros recebem parcelas mensais do principal programa social do Governo.
Assim como o Auxílio Brasil, que marcou a era Bolsonaro, o Bolsa Família concentra seu objetivo básico na distribuição de renda. Com isso, beneficia as famílias em situação de extrema vulnerabilidade social. No entanto, algumas mudanças estão previstas para 2023. Quer saber quais mudanças são essas? Então, veja a seguir.
A volta do Bolsa Família?
O Bolsa Família surgiu em 2003, ainda no 1° ano do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ideia agregou outros programas já existentes e desenvolvidos nos governos anteriores. Desde então, novos programas e planos foram estabelecidos para dar maior valor ao programa social de distribuição de renda. Com Bolsonaro à frente do Governo, no entanto, o programa ganhou o nome Auxílio Brasil.
O Auxílio Brasil, por sua vez, tem o mesmo objetivo: destinar renda às famílias em situação de extrema pobreza e pobreza, com renda mensal per capita de até R$ 110 ou de R$ 110 até R$ 205, respectivamente. O valor oficial do programa é de R$ 400 mensais, mas, com a aprovação da PEC dos Benefícios, as parcelas atuais repassam R$ 600 até Dezembro deste ano.
A ordem de pagamento obedece ao número final do NIS (Número de Identificação Social). E, para receber, os beneficiários precisam manter a inscrição no Cadastro Único sempre atualizada.
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O que esperar em 2023?
Ainda durante o período de campanha eleitoral, o então candidato Lula (PT) falou sobre o retorno do Bolsa Família. De acordo com o petista, caso fosse eleito, manteria o valor do benefício em R$ 600 do Auxílio Brasil e, como diferencial, ainda pagaria um adicional de R$ 150 para famílias com crianças menores de seis anos de idade.
Agora eleito, Lula e os membros de sua equipe estudam formas de viabilizar os pagamentos do auxílio nesses moldes propostos. Uma delas, por exemplo, é a PEC de Transição, que deseja tirar o Bolsa Família do teto de gastos, para que seja possível beneficiar os brasileiros.
Tal medida se faz necessária visto que o Orçamento de 2023 encaminhado ao Congresso Nacional por Jair Bolsonaro não abre brechas para aumento no valor do auxílio. A medida deve ser votada ainda nos próximos dias, para que em Janeiro, quando enfim Lula tomar posse, os brasileiros já recebam os novos valores do programa.
Por fim, deve havar algumas mudanças quanto aos critérios de elegibilidade. Isso porque exigências como carteira de vacinação regular, matrícula na escola e realização de exames médicos para o pré-natal devem ser incluídas para o pagamento do Bolsa Família. Resta-nos, portanto, esperar para que a decisão venha a público.
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