Não é o suficiente? Governo está bloqueando Bolsa Família de crianças com frequência de 90%: entenda
Descubra em quais casos o Governo Federal pode bloquear o Bolsa Família de beneficiários e por que registro escolar é importante
Beneficiários do Bolsa Família estão surpresos ao ver que, mesmo com crianças registrando 90% de frequência escolar, o benefício está sendo bloqueado.
A frequência mínima exigida pelo programa é um dos critérios principais para a manutenção do auxílio, mas, em alguns casos, mesmo quem está próximo dessa exigência tem enfrentado problemas.
Descubra como manter o Bolsa Família ativo, mesmo em situações em que a frequência escolar está no limite. Ademais, veja o que você pode fazer para evitar o bloqueio do auxílio.
Frequência escolar deve ser de 75% ou 90%
A frequência escolar mínima de 75% é uma das condicionalidades essenciais do Bolsa Família, destinada a garantir que crianças e adolescentes beneficiários estejam engajados na educação.
A exigência reflete o compromisso do programa com a melhoria da educação e o desenvolvimento social das famílias em situação de vulnerabilidade. Dessa forma, o programa social ainda incentiva a formação educacional.
Cumprir essa condicionalidade é vital para a manutenção do benefício. Caso a frequência escolar não atinja o percentual mínimo, o governo pode bloquear e até cancelar o Bolsa Família.
Essa medida é uma forma de garantir que os recursos públicos sejam utilizados para promover não apenas a assistência financeira, mas também o desenvolvimento educacional das novas gerações.
Além disso, a frequência escolar de 75% é um incentivo importante para que as famílias valorizem a educação. Com a necessidade de manter as crianças na escola, os pais se tornam mais conscientes da importância do aprendizado para o futuro dos filhos.
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Por que Governo bloqueou meu Bolsa Família?
As escolas também desempenham um papel crucial nesse contexto, pois são responsáveis por registrar a frequência dos alunos e informar sobre a situação das famílias.
A comunicação entre as instituições de ensino e os responsáveis pelo Bolsa Família é fundamental para garantir que os dados estejam atualizados e que as famílias compreendam a importância de cumprir as condicionalidades. Esse esforço conjunto fortalece a rede de apoio à educação.
Por fim, a condicionalidade de frequência escolar do Bolsa Família não apenas assegura a continuidade do benefício, mas também promove um ciclo positivo de educação e desenvolvimento social.
Por incentivar a frequência escolar, o programa contribui para a construção de um futuro mais promissor para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
Se você notar que o seu filho tem mais do que 75% de frequência, como 90%, e o governo bloqueou seu benefício, é preciso agir. Nesse caso, é necessário ir à escola para conferir a frequência exata do seu filho, a fim de levar uma contestação ao CRAS. Assim, você poderá solicitar o desbloqueio do Bolsa Família.
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O que fazer se seu Pé-de-Meia não caiu?
Se o Pé-de-Meia não foi recebido, o estudante pode acessar serviços oferecidos pelo governo e Caixa Econômica Federal para esclarecer dúvidas.
As principais opções de atendimento são o Portal Cidadão Caixa, o aplicativo Jornada do Estudante do MEC e a Central de Atendimento do Ministério da Educação pelo telefone 0800 616 161.
É importante lembrar que, para receber o incentivo-frequência, o aluno deve ter, no mínimo, 80% de presença nas aulas.
Caso essa frequência não seja atingida, o pagamento será retido até que o estudante volte a cumprir a média, recebendo o valor de forma retroativa.
Outra opção é contatar a escola para verificar se os dados foram devidamente enviados ao Ministério da Educação, garantindo que a ajuda financeira seja processada corretamente.
Bolsa Família melhora escolaridade e renda de ex-beneficiários
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidad Nacional de la Plata revelou que o Bolsa Família tem efeitos positivos a longo prazo na escolaridade e rendimento dos ex-beneficiários.
O programa aumentou a escolaridade média em 0,8 anos e o rendimento do trabalho em US$ 250. Além disso, a chance de concluir o ensino primário subiu 9 pontos percentuais (p.p), e 6 p.p no ensino secundário.
O estudo também destaca que ex-beneficiários estão mais propensos a trabalhar em setores de maior produtividade, como a administração pública, em vez de atividades de baixa produtividade.
Outro ponto relevante é a redução da dependência de programas sociais nas gerações seguintes, com queda de 3,7 p.p na probabilidade de receber transferências na idade adulta.
O ministro Wellington Dias e a secretária Eliane Aquino ressaltaram o impacto do Bolsa Família na educação e no desenvolvimento das famílias ao longo de 20 anos de existência do programa.
Regras do benefício para desempregados inscritos no CadÚnico
Desempregados inscritos no CadÚnico que desejam participar do programa Bolsa Trabalho precisam atender a critérios específicos.
Entre os requisitos, estão: ter no mínimo 18 anos, morar no estado de São Paulo por pelo menos dois anos e ter uma renda familiar per capita de até meio salário mínimo.
Além disso, é necessário estar fora do mercado formal de trabalho há mais de um ano e não estar recebendo seguro-desemprego ou qualquer benefício similar.
As inscrições para o programa são feitas através do site oficial do Bolsa do Povo, e como as vagas são limitadas, é aconselhável que os interessados se inscrevam o mais rápido possível.
O Bolsa Trabalho oferece uma oportunidade para quem está em situação de vulnerabilidade, visando apoiar financeiramente enquanto possibilita a inserção no mercado de trabalho.