Quer aumentar a restituição do Imposto de Renda? Veja 6 dicas que fazem a diferença em 2025
Aumentar a restituição do Imposto de Renda é mais fácil do que parece. Veja como despesas comuns e decisões corretas mudam o valor final.
Aumentar a restituição do Imposto de Renda é possível quando o contribuinte entende bem as regras da declaração. Esse valor aparece quando a Receita devolve o que foi pago a mais durante o ano. Por isso, quem organiza os documentos com calma consegue recuperar parte do dinheiro.
Durante o preenchimento da declaração, muitos esquecem de incluir gastos que podem ser deduzidos. Isso reduz o valor da restituição. No entanto, algumas escolhas ajudam a aumentar o valor final que a Receita devolve.
Antes de tudo, é preciso decidir entre o modelo completo ou simplificado. Cada um tem vantagens. Quem teve muitas despesas com saúde, educação ou dependentes costuma se beneficiar do modelo completo.

Como aumentar a restituição do Imposto de Renda?
Os gastos com saúde fazem parte das deduções que aumentam a restituição. A Receita aceita consultas, exames, cirurgias e tratamentos médicos. Mas é necessário guardar os comprovantes por pelo menos cinco anos.
Em síntese, essas despesas devem ser lançadas na ficha “Pagamentos Efetuados”. O valor declarado não possui limite máximo. Mesmo assim, a Receita costuma analisar esses dados com atenção, então evite exageros.
Use sempre notas fiscais ou recibos emitidos em nome do titular ou dos dependentes. Isso evita questionamentos. Com a documentação correta, o risco de erro na análise da Receita diminui bastante.
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Educação também pode gerar restituição
Despesas com educação aumentam a restituição, mas seguem limite de R$ 3.561,50 por dependente. O próprio contribuinte também pode incluir os seus estudos. No entanto, cursos livres e de idiomas não entram nessa conta.
Quando o responsável paga o colégio de um filho e faz faculdade ao mesmo tempo, os dois valores podem ser lançados. Mas cada um dentro do seu limite. Por isso, confira os recibos e boletos antes de lançar.
Além disso, o sistema só aceita instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação. Escolas e faculdades devem constar no cadastro do governo. A Receita pode pedir comprovações, então mantenha tudo organizado.
Dependentes aumentam o total dedutível
Muita gente se esquece, mas quem inclui dependentes pode reduzir o imposto a pagar. Cada um gera um desconto fixo de R$ 2.275,08 na base de cálculo. Filhos, pais, cônjuges e irmãos se encaixam em algumas situações.
No entanto, também é necessário declarar os rendimentos do dependente. Isso pode reduzir a vantagem se ele tiver salário ou pensão. Mesmo assim, gastos com saúde e educação desses dependentes entram como dedução.
Casais devem decidir quem incluirá os filhos. Não é possível dividir o mesmo dependente entre duas declarações. Essa escolha deve ser feita antes de enviar o formulário para a Receita.
Doações incentivadas também ajudam
Doações para projetos aprovados pelo governo permitem dedução de até 6% do imposto. Basta doar durante o ano anterior à declaração. Os valores devem aparecer nos recibos com data, nome da instituição e CNPJ.
Em síntese, esse tipo de doação ajuda quem paga imposto no modelo completo. Durante o preenchimento, o próprio sistema calcula o valor permitido. Assim, é possível direcionar parte do imposto a causas sociais e aumentar a restituição.
Mesmo pequenas doações já ajudam. O importante é fazer os depósitos dentro do prazo e guardar os comprovantes. Se a Receita solicitar, é preciso ter os documentos prontos para envio.
Pensão alimentícia pode ser declarada
Pagamentos de pensão alimentícia feitos por ordem judicial entram como dedução integral. O valor reduz a base do imposto. O alimentando deve ser informado com nome, CPF e valor recebido.
Vale lembrar que o beneficiado não conta como dependente. Ele tem categoria própria dentro da declaração. Quem paga sem decisão judicial não pode incluir o valor como dedução.
Durante o preenchimento, o sistema orienta a forma correta de declarar. Mesmo assim, quem tiver dúvidas pode consultar os canais da Receita. Erros nesse campo são comuns e podem atrasar a restituição.
Contribuições à previdência privada também contam
Investir em planos do tipo PGBL ou Fapi permite dedução de até 12% da renda anual. Esse valor aparece no campo “Pagamentos Efetuados”. É preciso informar o CNPJ da entidade e o tipo de plano.
Quem escolhe o modelo simplificado não pode usar essa dedução. Apenas quem declara no modelo completo se beneficia. Por isso, é necessário avaliar os valores antes de decidir o formato da declaração.
Previdência do tipo VGBL não oferece esse desconto. Esse tipo de plano serve para quem quer apenas guardar dinheiro, sem benefício fiscal. Ao escolher o plano, verifique as condições antes de contratá-lo.