Até que idade pode tirar habilitação em 2025? Entenda o que a lei realmente permite

Até que idade pode tirar habilitação com segurança e tranquilidade? Entenda o processo, os exames e as possibilidades para motoristas mais velhos.

Até que idade pode tirar habilitação é uma dúvida comum, principalmente entre pessoas idosas que querem começar a dirigir. Muita gente acredita que existe uma idade máxima, mas a legislação brasileira não define um limite. O que vale é a capacidade física e mental da pessoa para conduzir com segurança.

No Brasil, qualquer pessoa com mais de 18 anos pode dar início ao processo de habilitação, desde que cumpra os pré-requisitos. Isso vale também para quem já passou dos 60, 70 ou até 80 anos. A idade não impede ninguém de tirar a carteira de motorista, desde que esteja em boas condições de saúde.

Esse processo inclui exames médicos, aulas teóricas, provas escritas e práticas, além do cumprimento de exigências do Detran de cada estado. O que pode mudar são os prazos de validade da CNH para condutores mais velhos, conforme a faixa etária.

Até que idade pode tirar habilitação em 2025.
É possível tirar habilitação mesmo depois dos 60 anos. Veja as regras, prazos e o que muda para quem está na terceira idade. (Foto: Jeane de Oliveira / pronatec.pro.br).

Afinal, até que idade pode tirar habilitação em 2025?

Sim. Não há nenhuma regra no Código de Trânsito que impeça pessoas idosas de tirarem a habilitação. Qualquer pessoa, independentemente da idade, pode procurar uma autoescola e iniciar o processo. O importante é estar com a saúde em dia e cumprir todas as etapas obrigatórias.

Para começar, é preciso apresentar documento de identidade, CPF, comprovante de residência, além de saber ler e escrever. A idade mínima continua sendo 18 anos, mas não existe idade máxima para dirigir no Brasil, desde que a pessoa consiga aprovação nos exames.

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Como é o processo para tirar a CNH?

O primeiro passo é realizar exames médicos e psicológicos em clínicas credenciadas pelo Detran. Depois, o aluno passa por um curso teórico de 45 horas, com aulas sobre regras de trânsito, primeiros socorros, direção defensiva e mecânica básica. Em seguida, faz uma prova escrita para seguir para as aulas práticas.

Com a aprovação na parte teórica, o aluno pode iniciar o curso de direção com 20 horas de prática. Por fim, é realizado o exame prático, onde o condutor é avaliado por um examinador. Se for aprovado, o novo motorista recebe a permissão para dirigir por um ano.

Quem paga para tirar a habilitação, mesmo sendo idoso?

O processo de habilitação é pago e, até hoje, não existe gratuidade para idosos tirarem a primeira habilitação. Todas as etapas envolvem taxas, custos com aulas e exames. Mesmo quem já é aposentado ou está no CadÚnico deve pagar para tirar a carteira.

Existe um Projeto de Lei em análise que pretende garantir a isenção dos exames de renovação para idosos de baixa renda. Essa proposta vale para quem já possui CNH e está inscrito no CadÚnico. No entanto, a regra ainda não foi aprovada e segue em discussão no Congresso.

Validade da CNH para pessoas mais velhas

A validade da carteira de motorista varia conforme a idade da pessoa. Até os 49 anos, o documento precisa ser renovado a cada 10 anos. Entre 50 e 69 anos, o prazo cai para 5 anos. A partir dos 70, a validade passa a ser de 3 anos, com novo exame médico.

Esse controle é importante porque, com o tempo, podem surgir limitações físicas ou visuais que dificultam a direção. Se o médico encontrar sinais que impeçam a condução segura, pode reduzir ainda mais a validade da CNH. Isso acontece mesmo fora dos prazos normais.

E quando não é mais possível dirigir?

Mesmo sem uma idade máxima definida, o motorista deve estar atento à própria saúde. Se houver dificuldade para enxergar, ouvir ou se movimentar, é melhor avaliar se vale a pena continuar dirigindo. O risco aumenta não só para quem está ao volante, mas para todos ao redor.

Caso a direção se torne inviável, há alternativas seguras e econômicas. Em muitas cidades, pessoas com mais de 60 anos têm gratuidade no transporte público. Além disso, aplicativos de corrida e táxis facilitam a locomoção. O importante é manter a autonomia sem comprometer a segurança.