Recusa da biometria pode afetar benefício do INSS? Veja o que dizem.

A biometria se tornou um elemento fundamental na proteção dos segurados do INSS. Além de deixar tudo mais seguro, essa tecnologia ajuda a identificar corretamente os beneficiários e a prevenir fraudes. Com isso, evita-se que o dinheiro vá parar nas mãos erradas.

Por outro lado, muitos aposentados têm uma dúvida importante: “Se eu não fizer a biometria, meu benefício será cancelado?” Para esclarecer essa questão, vamos apresentar algumas informações essenciais, usando dados oficiais do INSS. Aqui você vai descobrir:

  • Como funciona o sistema de biometria?
  • Qual a importância dessa mudança?
  • Como isso impacta o recebimento dos benefícios?

Como funciona o sistema de biometria

Desde julho de 2025, um decreto estabelece que a coleta de dados biométricos, seja facial ou por impressão digital, é obrigatória para concessão, manutenção e renovação de benefícios do INSS, como aposentadorias, pensões e o BPC/LOAS.

Essa iniciativa surgiu de uma lei aprovada no final de 2024, que visa, principalmente, evitar fraudes. Mas não se preocupe, a implementação não será imediata. Há um prazo de 120 dias para que a transição ocorra de forma tranquila. Nesse tempo, nenhum beneficiário terá o seu pagamento bloqueado por não ter feito o cadastro biométrico.

Assim, a partir de novembro de 2025, a biometria se torna obrigatória para quem quer manter ou conseguir benefícios do INSS.

Quem deve fazer o cadastro?

A obrigatoriedade se aplica a todos os beneficiários, tanto os atuais quanto os novos. Quem já fez o cadastro biométrico em documentos como CNH, título de eleitor ou a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) pode usar esses dados.

Além disso, as pessoas que não conseguem realizar o cadastro imediatamente, especialmente nas regiões sem infraestrutura adequada, poderão ter uma dispensa temporária até que tudo esteja funcionando direitinho.

O INSS bloqueia o benefício por falta de biometria?

Boa notícia: enquanto o sistema ainda estiver em fase de adaptação, o beneficiário que não fizer a biometria não terá seu pagamento bloqueado automaticamente. Isso porque o decreto prevê uma implementação gradual para evitar problemas.

No entanto, quando tudo estiver 100% em funcionamento, a adesão à biometria será obrigatória para todos.

Como ativar a biometria do INSS?

Se você já tem biometria registrada em documentos como CNH ou título de eleitor, não precisa se preocupar em fazer tudo de novo.

Basta garantir que esses registros estejam atualizados e vinculados à sua conta no gov.br. Para quem ainda não realizou o cadastro, tanto o Ministério da Gestão quanto o INSS oferecem orientações detalhadas sobre onde e como fazer isso.

E quem ainda não tem biometria do INSS?

Se você precisa cadastrar a biometria, siga esses passos simples:

1. Reúna seus documentos: Tenha em mãos o RG ou CNH, o CPF e um comprovante de residência.

2. Escolha como quer fazer o cadastro:

  • Presencial: Vá a uma agência do INSS.
  • Unidades móveis: Em áreas de difícil acesso, como ribeirinhas.
  • Digital: Pelo aplicativo Meu INSS, usando reconhecimento facial.

3. Faça o cadastro ou atualização: Siga as instruções do sistema.

4. Confirme o status: Acesse a opção “Consultar pedidos” no Meu INSS para ter certeza de que a biometria foi registrada.

Importante!

  • Utilize apenas canais oficiais (Meu INSS, 135 ou agências).
  • Nunca compartilhe seus dados pessoais ou biometria com terceiros.

Com essas informações, fica mais fácil entender como a biometria do INSS vai afetar o seu benefício.