Tutorial: como gerar QR Code Pix de forma rápida e segura para receber pagamentos
Ferramenta eficiente e prática, o QR Code Pix facilita a rotina de empresas e pessoas físicas no recebimento de pagamentos imediatos
Desde 2020, o Pix tem transformado a forma de realizar transferências e pagamentos, com liquidação instantânea e operação 24 horas por dia. Dentre suas funcionalidades, o QR Code se destaca por permitir transações diretas, simples e livres de erros manuais.
A funcionalidade está presente em todas as instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central do Brasil (bcb.gov.br). Com poucos toques no celular, qualquer usuário pode gerar um código e receber valores de forma imediata.
Atualmente, mais de 35% dos consumidores já utilizam o QR Code como meio principal de pagamento. Segundo a Febraban, jovens entre 16 e 29 anos lideram o uso da tecnologia, especialmente nas classes A e B. Esse avanço mostra como o Pix via QR Code se consolidou no cenário digital de pagamentos no país.
Pix permite dois modelos de QR Code para receber valores
Ao usar o Pix, o usuário pode gerar dois tipos diferentes de QR Code: o estático e o dinâmico. O primeiro pode ser reutilizado várias vezes, enquanto o segundo é gerado individualmente a cada nova transação. Ambos garantem praticidade, mas servem a necessidades distintas de quem cobra e de quem paga.
O QR Code estático mantém o mesmo conteúdo e pode ser impresso para uso em lojas ou prestadores de serviço. Esse modelo permite definir um valor fixo ou deixar que o pagador escolha quanto pagar. É ideal para autônomos e comerciantes que desejam um ponto fixo de cobrança.
Já o QR Code dinâmico é exclusivo e criado para cada transação, trazendo dados específicos da cobrança. É mais utilizado por empresas, e-commerces e sistemas automatizados de venda. Esse formato permite inserir descrição da compra, nome do cliente e data de vencimento, quando necessário.
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Criar QR Code Pix está disponível em todos os bancos com chave ativa
Qualquer usuário com chave Pix cadastrada em banco, fintech ou carteira digital pode gerar um QR Code para receber valores. O procedimento está disponível nos aplicativos oficiais das instituições e pode ser feito em segundos. Pessoas físicas, jurídicas e MEIs têm acesso ao recurso.
O Banco Central recomenda o uso do QR estático por pequenos empreendedores e profissionais autônomos. Essa modalidade é fácil de criar, não exige valores fixos e pode ser reaproveitada sempre que necessário. Já para empresas que emitem boletos ou controlam estoque, o QR dinâmico tende a ser mais eficaz.
Para gerar o código, basta acessar a área Pix no aplicativo do banco e selecionar a opção “Cobrar” ou “Receber”. Depois, é preciso inserir o valor, confirmar os dados e clicar em “Gerar QR Code”. A partir disso, o usuário pode compartilhar o código digitalmente ou imprimi-lo para uso presencial.
Impressão do QR Code permite uso físico em estabelecimentos e pontos de venda
Além da geração digital, o QR Code pode ser impresso para facilitar pagamentos em lojas, feiras ou balcões de atendimento. A imagem gerada deve ser salva no dispositivo e reproduzida em papel, adesivo ou display de mesa. Essa prática garante autonomia ao cliente.
Para imprimir, o usuário deve seguir o mesmo passo a passo de geração, salvar a imagem e enviá-la para impressão. É recomendável utilizar a conta Pessoa Jurídica da empresa para associar o QR ao CNPJ, reforçando a credibilidade. Esse modelo de cobrança também ajuda a padronizar os pagamentos.
O QR impresso não tem validade definida e pode ser mantido em uso enquanto a conta estiver ativa. Mesmo após vários acessos, o código continua funcionando, desde que não haja alterações na chave associada. Esse método é prático, econômico e elimina a necessidade de máquinas de cartão.
Transações por QR Code reduzem falhas, evitam fraudes e agilizam pagamentos
Entre as principais vantagens do QR Code está a eliminação de erros manuais no momento do pagamento. Com o código, o cliente não precisa digitar dados bancários, o que evita falhas de digitação ou envio para contas erradas. Além disso, o sistema permite a confirmação imediata da operação.
O Banco Central reforça que o QR Code segue os mesmos protocolos de segurança do Pix tradicional. A tecnologia envolve criptografia de dados e autenticação por biometria ou senha no aplicativo do banco. Esses mecanismos garantem proteção tanto para o recebedor quanto para o pagador.
No entanto, o usuário deve adotar boas práticas, como evitar escanear códigos desconhecidos ou alterados. Também é importante conferir os dados antes de concluir o pagamento, verificando se a chave está correta. Em locais públicos, é indicado evitar redes Wi-Fi abertas ao realizar esse tipo de transação.
QR Code Pix pode ser aliado de estratégias comerciais e de marketing
Além da função de pagamento, o QR Code pode ser usado para direcionar o cliente a outras experiências digitais. Empresas podem integrar o código a cardápios online, páginas promocionais ou canais de atendimento via WhatsApp (whatsapp.com).
A tecnologia permite ainda que o recebedor controle os dados da cobrança e adicione informações estratégicas. Isso inclui identificação do comprador, número do pedido ou referência da venda, conforme a necessidade. Dessa forma, o QR Code se transforma em uma ferramenta de organização e gestão.
A facilidade de uso faz com que negócios de todos os tamanhos adotem o Pix como principal meio de recebimento. Com o crescimento da digitalização, o código bidimensional torna-se uma solução acessível e eficiente.
