Como pagar INSS estando desempregado em 2025: veja opções, valores e garanta sua aposentadoria

Contribuição previdenciária pode ser feita mesmo durante período sem emprego; opções disponíveis oferecem diferentes valores e benefícios para aposentadoria

Muitas pessoas desconhecem que, mesmo estando desempregadas, podem continuar pagando o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Esse pagamento garante ao trabalhador acesso a benefícios previdenciários, como aposentadoria e auxílio-doença, além de manter direitos adquiridos anteriormente.

Em 2025, os trabalhadores desempregados têm diferentes opções para manter suas contribuições ao INSS. É importante entender as possibilidades disponíveis, os valores que devem ser pagos e os procedimentos necessários para emissão das guias.

Manter as contribuições em dia permite que o trabalhador desempregado não perca direitos essenciais. Para isso, é fundamental compreender corretamente qual categoria escolher e qual alíquota mais adequada ao seu caso.

Como pagar INSS estando desempregado em 2025 veja opções, valores e garanta sua aposentadoria
Desempregados também podem ser segurados do INSS – Crédito: Jeane de Oliveira / pronatec.pro.br

Desempregado pode continuar pagando INSS

Trabalhadores desempregados têm a possibilidade de contribuir para o INSS como segurados facultativos. Essa contribuição não é obrigatória, mas assegura a continuidade dos direitos previdenciários enquanto não há vínculo empregatício.

A contribuição feita pelo segurado facultativo dá direito à aposentadoria por idade e benefícios como auxílio-doença e salário-maternidade. Entretanto, é preciso escolher corretamente entre as alíquotas disponíveis, conforme a renda e necessidades pessoais.

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Tipos de alíquotas para contribuição ao INSS

O trabalhador desempregado pode escolher entre três diferentes alíquotas para contribuir ao INSS em 2025. Cada uma dessas alíquotas corresponde a um tipo de contribuição e possui regras específicas, valores distintos e benefícios relacionados.

A alíquota mais baixa, de 5%, é destinada a segurados facultativos de baixa renda cadastrados no CadÚnico, com renda familiar mensal de até dois salários mínimos. Nesse caso, o valor mensal da contribuição é de R$ 75,90, calculado sobre o salário mínimo de R$ 1.518,00.

Já a alíquota de 11% corresponde ao plano simplificado. Com ela, o segurado contribui mensalmente com R$ 166,98, também baseada no salário mínimo vigente. Essa modalidade garante o direito à aposentadoria por idade e benefícios previdenciários gerais.

Por fim, há a opção da alíquota de 20%, chamada de plano normal. Neste plano, é possível contribuir sobre valores entre o salário mínimo e o teto previdenciário, atualmente em R$ 8.157,41. Essa escolha amplia o acesso a mais modalidades de aposentadorias, incluindo a aposentadoria por tempo de contribuição.

Passo a passo para emitir guia de pagamento ao INSS

Para contribuir com o INSS na condição de desempregado, é necessário emitir a Guia da Previdência Social (GPS) pela internet. O procedimento pode ser realizado através do Sistema de Acréscimos Legais (SAL), no site oficial da Receita Federal (gov.br/receitafederal).

Primeiramente, o trabalhador deve acessar o SAL, selecionar o módulo adequado ao período de sua filiação ao INSS e escolher a categoria de segurado facultativo. Em seguida, será necessário preencher os dados pessoais solicitados, incluindo o número de NIT/PIS/PASEP.

Depois disso, é preciso informar a competência (mês e ano) da contribuição e o valor escolhido para contribuição mensal. Após conferir todas as informações, a guia é gerada automaticamente e disponibilizada em formato PDF para pagamento.

Pagamento da GPS e locais disponíveis

A guia de recolhimento emitida pode ser paga diretamente em instituições bancárias, casas lotéricas ou via internet banking. A opção mais utilizada pelos contribuintes é a internet, pela facilidade e rapidez no processo.

É importante ficar atento às datas de vencimento, já que o pagamento atrasado pode gerar multas e juros adicionais. A data limite para pagamento é geralmente o dia 15 do mês subsequente à competência informada na GPS.

Contribuições ao INSS em atraso para desempregados

Desempregados têm direito de recolher contribuições atrasadas ao INSS, mas existem regras específicas para essa situação. Quem deixou de contribuir por até seis meses pode pagar essas contribuições atrasadas sem burocracia adicional.

Entretanto, caso o atraso seja superior a seis meses, será necessário consultar o INSS ou um advogado especializado para verificar possíveis restrições ou condições especiais para regularizar a situação previdenciária.

Manutenção da qualidade de segurado

Mesmo sem contribuir regularmente, o trabalhador desempregado pode manter sua qualidade de segurado por um período específico, conhecido como período de graça. Esse período varia conforme o histórico de contribuições anteriores e a comprovação da situação de desemprego.

Normalmente, o período de graça pode durar até 36 meses para quem tem histórico comprovado de contribuições. Isso garante ao desempregado a possibilidade de acessar benefícios previdenciários mesmo durante um tempo sem recolhimentos ao INSS.

Após esse período, caso deseje manter a qualidade de segurado, será necessário retornar às contribuições regulares como segurado facultativo, garantindo assim os direitos previdenciários futuros.

Categorias e códigos para recolhimento ao INSS

Os desempregados que contribuem como segurados facultativos devem ficar atentos aos códigos específicos para recolhimento ao INSS. Esses códigos são essenciais para garantir que a contribuição seja corretamente identificada.

Para quem opta pela alíquota de 5%, o código mensal é 1929. Já para a alíquota simplificada de 11%, o código mensal é 1473. E, para a contribuição no plano normal de 20%, o código mensal é 1406.

O contribuinte também tem a possibilidade de realizar pagamentos trimestrais, utilizando códigos específicos diferentes dos mensais. Essa modalidade facilita a gestão das finanças pessoais e evita atrasos frequentes nas contribuições previdenciárias.

Complementação das contribuições ao INSS

É possível também complementar contribuições feitas com alíquotas inferiores caso o segurado deseje mudar para um plano superior. Por exemplo, quem contribuiu com 11% pode complementar com mais 9% para atingir os 20% e ampliar benefícios.

Essa complementação deve ser feita usando guias específicas e códigos próprios definidos pelo INSS. O procedimento permite ao segurado ajustar sua estratégia previdenciária conforme suas necessidades futuras, garantindo maior flexibilidade nas contribuições.

Garantia de aposentadoria e benefícios previdenciários

Pagar o INSS mesmo estando desempregado em 2025 é uma estratégia importante para garantir a aposentadoria e proteger os direitos previdenciários. A manutenção das contribuições oferece segurança em situações futuras de desemprego prolongado ou problemas de saúde.

Conhecer todas as opções disponíveis, valores e procedimentos para pagar o INSS estando desempregado possibilita planejar com segurança o futuro previdenciário, garantindo tranquilidade e proteção social permanente.