Teria coragem? Comprador paga R$ 35 MILHÕES em uma banana e promete comer obra de arte!

Já pensou em pagar milhões por uma banana colada na parede com fita? Pode parecer absurdo, mas foi o que aconteceu recentemente.

A arte contemporânea é conhecida por desafiar convenções, provocar debates e redefinir conceitos sobre o que é considerado arte. Recentemente, uma obra inusitada despertou curiosidade e gerou repercussão mundial ao ser vendida por um valor surpreendente em um leilão internacional.

O item, que combina simplicidade e provocação, atraiu atenção por sua singularidade e pelo discurso cultural que o acompanha. Afinal, a arte não é literalmente o que se pode ver: na verdade, tudo pode se tratar de conceito, às vezes.

Com um comprador afirmando que pretende consumi-la, a peça continua a instigar curiosidade sobre o mercado de arte e seus significados. Já pensou no que faria com uma banana tão cara se comprasse uma?

Você pagaria tudo isso em uma banana? O que faria com ela depois?
Você pagaria tudo isso em uma banana? O que faria com ela depois? / Fonte: Wikimedia Commons

Como uma banana pode ser uma obra de arte?

A obra “Comediante”, do artista italiano Maurizio Cattelan, chamou atenção mundial quando apareceu na Art Basel de Miami, em 2019. Consistindo em uma banana presa na parede com fita adesiva, a peça causou uma mistura de espanto, humor e admiração.

Segundo o artista, a ideia era explorar conceitos como valor, consumo e a efemeridade da arte. A simplicidade do objeto escolhido contrasta com o significado profundo que a peça carrega, destacando como a arte contemporânea desafia convenções tradicionais.

Durante sua estreia, a obra atraiu multidões tão grandes que precisou se esconder para evitar tumultos e proteger outras exposições próximas. Além disso, “Comediante” foi alvo de comentários por críticos e o público, que a consideraram uma sátira ao mercado de arte e seus valores exorbitantes.

A peça ganhou ainda mais notoriedade quando alguns espectadores, em exibições posteriores, decidiram comer a banana exposta, reforçando sua natureza transitória e seu caráter performático.

A mensagem por trás da obra é tanto uma crítica quanto uma celebração do mercado de arte moderno. Especialistas a consideraram um símbolo do excesso, comparando-a a obras igualmente provocativas, como “Garota com Balão”, de Banksy, que se autodestruiu durante um leilão.

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Comprador arremata banana por R$ 35 milhões

No leilão organizado pela Sotheby’s em Nova York, a obra recebeu um lance de US$ 6,2 milhões (cerca de R$ 35 milhões). O valor inicial de US$ 800 mil (cerca de R$ 4,7 milhões) rapidamente escalou em apenas cinco minutos, com lances presenciais, telefônicos e online superando a estimativa máxima de pré-venda de US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 8,7 milhões).

O comprador foi Justin Sun, um colecionador e empresário chinês conhecido por sua atuação no mercado de criptomoedas. Sun, que pagou em criptomoeda pela peça, destacou a importância cultural da obra. Segundo ele, “Comediante” representa um fenômeno que une a arte, os memes e a comunidade cripto, sendo um símbolo que inspirará discussões futuras.

Aliás, além do valor pago, o comprador assumiu a responsabilidade de substituir a banana sempre que ela apodrecer, preservando a integridade da obra e mantendo seu caráter cíclico e efêmero.

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E aí, ele vai comer?

Curiosamente, o novo dono da obra afirmou que pretende comer a banana, uma atitude que segue o espírito performático que a peça representa. Sun declarou que essa ação reforçará o conceito por trás da obra, que já foi consumida por outros visitantes em exposições anteriores.

A intenção de Sun demonstra como a obra transcende sua materialidade, destacando o valor simbólico e cultural que ela carrega. Ao mesmo tempo, reforça a mensagem de Cattelan sobre consumo e excesso, perpetuando a relevância de “Comediante” como um marco na arte contemporânea.

Enquanto isso, a peça continua a gerar curiosidade e conversas, garantindo seu lugar na história como uma das obras mais discutidas e provocativas dos últimos anos. Maluquice ou conceitual demais?

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