Salário-maternidade + Bolsa Família: confira regras para receber os 2 benefícios!
Aprenda a acumular o salário-maternidade com o Bolsa Família e amplie sua renda mensal se precisar de mais ajuda do governo
Conciliar o salário-maternidade com o Bolsa Família pode ser uma dúvida comum para muitas mães que dependem de ambos os benefícios. Cada um deles possui critérios específicos, e entender se é possível recebê-los ao mesmo tempo faz toda a diferença.
Os critérios para elegibilidade e a forma como os dois benefícios são concedidos envolvem regras detalhadas e um cálculo cuidadoso da renda familiar. As regras são importantes para que as beneficiárias mantenham ambos os auxílios sem enfrentar cortes ou suspensões inesperadas.
Sendo assim, estar informado sobre as condições e particularidades que permitem essa combinação é indispensável para aumentar a renda durante esse momento especial que é a chegada de um novo membro à família.
Salário-maternidade x Bolsa Família, como acumular os dois?
Acumular o Bolsa Família com o salário-maternidade pode ser uma ótima estratégia para mães que enfrentam dificuldades financeiras.
Muitas mulheres que se tornam mães precisam de um suporte adicional durante esse período, e entender como essas duas fontes de renda podem se unir é fundamental.
Para isso, é necessário seguir um cálculo específico, que ajuda a determinar a elegibilidade para o Bolsa Família, mantendo em mente os limites estabelecidos pela política do programa.
O primeiro passo para entender essa acumulação é calcular o valor do benefício do INSS, que corresponde ao salário-maternidade. Se a mulher possui um emprego formal, o valor do benefício é igual ao seu salário mensal.
Em contrapartida, se ela está desempregada, o benefício corresponde ao salário-mínimo vigente, que é de R$ 1.412 em 2024. Esse cálculo inicial é essencial, pois fornece uma base para entender como o salário-maternidade se encaixa nas rendas da família e se há espaço para acumular o Bolsa Família.
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Próximos passos para solicitar o benefício
Após determinar o valor do benefício do INSS, o próximo passo é somar esse montante com as demais rendas familiares, excluindo o valor do Bolsa Família.
Isso significa que é importante considerar todos os rendimentos que a família recebe. Exemplos disso são salários de outros membros da casa ou qualquer outra forma de renda.
A soma total ajuda a entender a situação financeira da família e se ela ainda se mantém dentro da renda permitida do Bolsa Família.
Com a soma em mãos, o próximo passo é dividir o resultado pelo número total de pessoas que residem na mesma casa. Este cálculo serve determinar a renda per capita da família.
Se, após a divisão, o resultado for igual ou inferior a R$ 218 por integrante, a família poderá acumular os dois benefícios. Por outro lado, caso o resultado da divisão ultrapasse R$ 218 por pessoa, a família pode enfrentar a suspensão do Bolsa Família.
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