STF define futuro de Revisão da Vida Toda e segurados se preocupam com RESULTADO da votação
Confira detalhes de decisão do STF sobre Revisão da Vida Toda que está prestes a mudar o valor que segurados do INSS recebem de benefícios
A “Revisão da Vida Toda” virou tema de grande relevância para os segurados do INSS, especialmente para aqueles que buscam aumentar o valor de suas aposentadorias.
A expectativa é grande em torno da decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF), que, após idas e vindas, retoma o julgamento de dois recursos que podem reverter a aplicação dessa regra.
A decisão afeta diretamente milhares de aposentados que esperam ansiosamente pelo desfecho dessa votação. Com a retomada marcada para esta sexta-feira (20), as preocupações dos segurados crescem à medida que o futuro da “Revisão da Vida Toda” será decidido.
Supremo Tribunal Federal retoma votação nesta sexta-feira
Nesta sexta-feira, o STF retomará o julgamento sobre a “Revisão da Vida Toda”. Esse processo está em andamento no plenário virtual, onde os ministros podem registrar seus votos até o dia 27.
Até o momento, cinco ministros já se posicionaram contra os recursos que buscam essa revisão. Agora, resta apenas um voto para a rejeição formal do pedido de recurso se concretizar.
O resultado está sendo aguardado com grande expectativa, principalmente pelos aposentados que viam nessa revisão uma forma de corrigir injustiças em seus benefícios.
O ministro Alexandre de Moraes, que anteriormente havia solicitado a transferência do caso para o plenário presencial, decidiu liberar o julgamento para o plenário virtual, facilitando a conclusão do processo.
Em março deste ano, o STF já havia invalidado o mecanismo que permitia aos segurados optar pela regra mais vantajosa para o cálculo das aposentadorias, o que inviabilizou, na prática, a “Revisão da Vida Toda”. O julgamento atual é uma tentativa de reverter essa decisão, que afetou negativamente os segurados.
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Recursos e argumentos contrários à Revisão da Vida Toda
Os recursos, que buscam restabelecer a “Revisão da Vida Toda”, foram apresentados por entidades como o Instituto de Estudos Previdenciários e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos.
Esses órgãos argumentam que a aplicação da revisão é possível dentro dos parâmetros constitucionais e que ela seria uma maneira de permitir que os segurados escolham a regra mais vantajosa para si, considerando seus anos de contribuição.
A proposta da revisão permitiria o cálculo das aposentadorias com base em todos os salários, incluindo aqueles anteriores a julho de 1994, o que, para muitos, seria mais favorável.
Por outro lado, o ministro Nunes Marques, relator dos recursos, votou pela rejeição dos pedidos. Ele afirma que ainda existem outras possibilidades de contestação no caso de 2022, que inicialmente permitiu a aplicação da revisão.
Para ele, a recente decisão do plenário, que estabeleceu a obrigatoriedade do fator previdenciário, é válida e supera o argumento da “Revisão da Vida Toda”. Assim, ele reforça que a regra vigente desde 2000 deve se manter, eliminando a opção de revisão.
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Decisão afeta diretamente benefícios de segurados
Portanto, a “Revisão da Vida Toda” é uma oportunidade para muitos aposentados obterem um reajuste em seus benefícios, especialmente aqueles que contribuíram antes de 1994.
Entretanto, a reforma da Previdência do governo FHC alterou as regras de cálculo, o que prejudicou alguns segurados que tinham bons salários. Com a possibilidade de utilizar contribuições anteriores a essa data, muitos veriam um aumento no valor de suas aposentadorias.
Com a decisão de 2023 e o julgamento atual, a aplicação da regra de transição que considera o fator previdenciário tornou-se obrigatória. Isso causou dúvidas sobre o futuro da revisão, e agora os aposentados aguardam o resultado final com preocupação.
Por fim, se a maioria dos ministros rejeitar os recursos, a Revisão deixará de ser uma alternativa viável. Dessa maneira, atingirá diretamente aqueles que tinham esperança de um reajuste.