Corre que dá tempo! Veja até quando você pode sacar seu Bolsa Família antes de perder o prazo
O governo federal estipula uma data-limite para movimentar o valor do Bolsa Família. Quem não respeita esse prazo pode ter o benefício bloqueado
O Bolsa Família é um dos programas sociais mais importantes do Brasil, atendendo milhões de famílias em situação de vulnerabilidade.
No entanto, muitos beneficiários não sabem que há um prazo máximo para sacar ou movimentar o valor depositado. Caso essa data não seja respeitada, o dinheiro pode ser bloqueado e até devolvido aos cofres públicos.
Com a ampliação do prazo de saque para 180 dias, estabelecida pela Portaria MDS nº 954/2023, o governo busca facilitar o acesso aos recursos, especialmente para populações em regiões remotas. Mesmo assim, é essencial que os beneficiários fiquem atentos às datas para evitar a perda do benefício.
Além de manter o saque em dia, é importante acompanhar o calendário oficial do Bolsa Família, divulgado mensalmente pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Esse cuidado ajuda a organizar o orçamento familiar e evita contratempos.

Prazo para saque do Bolsa Família foi ampliado para 180 dias
Desde janeiro de 2024, o prazo para saque do Bolsa Família foi estendido de 120 para 180 dias. Essa mudança beneficia especialmente comunidades em áreas de difícil acesso, como indígenas, quilombolas e ribeirinhos, que muitas vezes enfrentam dificuldades logísticas para retirar o valor.
Esse prazo vale tanto para o saque presencial nas agências da Caixa Econômica Federal (caixa.gov.br) e casas lotéricas quanto para movimentações digitais pelo aplicativo Caixa Tem.
Serviços como transferências via PIX, pagamento de boletos e compras online também são considerados movimentações válidas.
Caso o valor não seja sacado ou movimentado dentro desses 180 dias, ele é automaticamente devolvido ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS). Para evitar isso, é fundamental acompanhar as datas de pagamento e não deixar o valor parado na conta.
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Como realizar o saque do Bolsa Família de forma segura
O saque do Bolsa Família pode ser feito de diferentes maneiras, garantindo praticidade e segurança aos beneficiários.
A opção mais tradicional é o saque presencial nas agências da Caixa, correspondentes Caixa Aqui ou casas lotéricas. Para isso, é necessário apresentar um documento oficial com foto e o cartão do programa, quando disponível.
Já quem prefere movimentar o valor digitalmente pode utilizar o aplicativo Caixa Tem. A plataforma permite a realização de transferências, pagamentos de contas, recargas de celular e compras online. Essa alternativa é ideal para quem busca mais comodidade e quer evitar filas.
Em caso de perda do cartão ou dificuldades de acesso ao Caixa Tem, a recomendação é procurar uma agência da Caixa Econômica Federal. O atendimento presencial ajuda a resolver problemas relacionados à conta e garante a continuidade do acesso ao benefício.
Benefícios adicionais reforçam o valor mensal recebido
Além do valor mínimo de R$ 600, o Bolsa Família oferece benefícios adicionais, ampliando o suporte financeiro às famílias.
O Benefício Primeira Infância paga R$ 150 para crianças de 0 a 6 anos, enquanto o Benefício Variável Familiar acrescenta R$ 50 para gestantes, crianças de 7 a 18 anos e bebês de até 7 meses.
Esses valores complementares ajudam a atender às necessidades específicas de cada faixa etária, promovendo mais segurança alimentar e acesso a serviços essenciais. O pagamento é feito automaticamente, de acordo com as informações atualizadas no Cadastro Único (CadÚnico).
Manter o cadastro atualizado é essencial para garantir o recebimento correto desses adicionais. Informações como nascimento de filhos, mudanças de endereço ou alterações na composição familiar devem ser comunicadas aos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
Calendário de pagamentos orienta a data de saque
Os repasses do Bolsa Família ocorrem sempre nos últimos dez dias úteis de cada mês, conforme o último dígito do Número de Identificação Social (NIS).
Esse calendário é divulgado antecipadamente pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, permitindo que os beneficiários se organizem para sacar ou movimentar o valor.
É importante respeitar essas datas, já que os valores não são liberados antes do prazo estipulado. Consultar o extrato pelo Caixa Tem ou pelo site da Caixa ajuda a verificar a disponibilidade do benefício.
Consequências de não movimentar o valor dentro do prazo
Quando o valor do Bolsa Família não é sacado ou movimentado em até 180 dias, ele retorna aos cofres públicos, conforme determina a Lei nº 14.601/2023. Esse processo é irreversível, e a família perde o direito àquela parcela específica.
Além disso, a falta de movimentação pode ser interpretada como desinteresse pelo benefício. Caso isso ocorra de forma recorrente, o governo pode iniciar processos de revisão cadastral, levando até mesmo à suspensão do programa.
Para evitar essas consequências, é essencial acompanhar os prazos de saque e manter o cadastro sempre atualizado. Em caso de dificuldades, procurar o CRAS ou uma agência da Caixa é a melhor forma de regularizar a situação.
Organização é fundamental para não perder o benefício
O Bolsa Família é um programa essencial para milhões de brasileiros, mas o acesso ao benefício exige atenção aos prazos e organização financeira. Com a ampliação do prazo de saque para 180 dias, ficou mais fácil movimentar o valor, mas ainda assim, é preciso estar atento para não perder o dinheiro.
Manter o cadastro atualizado, acompanhar o calendário de pagamentos e utilizar as ferramentas digitais disponíveis são ações que garantem a continuidade do benefício. Esse cuidado é essencial para assegurar o suporte financeiro oferecido pelo programa e evitar problemas futuros.