Vai começar: novo sistema acaba de se tornar OBRIGATÓRIO para o MEI; confira

O MEI deve ficar atento às novas obrigatoriedades para não acabar com débitos ou dados pendentes que podem prejudicar a empresa.

Recentemente, novas diretrizes surgiram para o microempreendedor individual (MEI), exigindo ainda mais atenção no cumprimento de obrigações legais. Assim como outras responsabilidades, essa é de grande importância para o microempreendedor.

Essa medida, que nasceu com o objetivo de facilitar o acesso a informações e notificações oficiais, promete afetar diretamente o cotidiano dos microempreendedores.

Manter-se informado sobre cada detalhe dessa nova regra é essencial para evitar problemas futuros e garantir que todas as exigências estejam sendo devidamente atendidas. Neste contexto, compreender o que muda e como se adaptar é indispensável para o sucesso e a legalidade das operações do MEI.

Se você é MEI, saiba que tem uma obrigação a cumprir.
Se você é MEI, saiba que tem uma obrigação a cumprir. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

MEI tem nova obrigação a cumprir

Agora, todos os microempreendedores individuais (MEI) devem se cadastrar no Domicílio Judicial Eletrônico (DET), uma plataforma criada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para centralizar notificações judiciais e processuais de maneira prática e acessível.

O DET permite que os MEIs acompanhem todas as comunicações processuais em um só lugar, eliminando a necessidade de acessar sistemas individuais de cada tribunal.

Esse sistema on-line e gratuito concentra em uma única plataforma as intimações, citações e demais notificações emitidas pelos tribunais brasileiros, facilitando o controle e a resposta adequada aos processos judiciais.

Essa obrigatoriedade do DET se aplica não apenas aos MEIs, mas também a todas as empresas brasileiras, independentemente do porte. O cadastro tem caráter compulsório, realizado automaticamente pelo órgão responsável, mas cabe ao empreendedor acessar a plataforma para conferir e atualizar suas informações.

Manter os dados corretos no sistema é uma obrigação, pois todas as notificações processuais serão enviadas diretamente ao DET e o microempreendedor é obrigado a responder às comunicações no prazo legal.

Dessa forma, o DET oferece uma ferramenta centralizada que simplifica a rotina processual, garantindo que as empresas estejam sempre atualizadas sobre eventuais questões jurídicas.

A utilização do DET ainda evita que o MEI perca prazos processuais importantes, pois todas as mensagens de caráter judicial são acessíveis com facilidade, permitindo o acompanhamento em tempo real.

A recomendação é que o microempreendedor verifique periodicamente o sistema e mantenha suas informações atualizadas, evitando assim complicações legais e possíveis multas.

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Como fazer o registro da empresa?

Apesar de o cadastro ser realizado automaticamente, o MEI tem a possibilidade de acessar o sistema para confirmar e atualizar os dados da empresa. O registro pode ser feito pelo próprio empreendedor seguindo os passos abaixo:

  • Primeiramente, acesse o site do Domicílio Judicial Eletrônico (domicilio-eletronico.pdpj.jus.br).
  • Em seguida, faça o login usando a opção gov.br e o certificado digital (e-CNPJ) da empresa.
  • Realize a atualização das informações cadastrais da empresa diretamente na plataforma.
  • Por fim, verifique regularmente se existem notificações ou mensagens destinadas ao CNPJ da empresa.

Esse registro e verificação periódica são essenciais, especialmente para os MEIs que possuem pendências fiscais ou administrativas com a Receita Federal e outros órgãos. A Receita Federal já notificou mais de 1,8 milhões de MEIs que podem ser excluídos do Simples Nacional por inadimplência a partir de janeiro de 2025.

A exclusão é um risco para aqueles que não regularizarem suas dívidas, que atualmente totalizam R$ 26,7 milhões. Além dos MEIs, microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) também enfrentam a possibilidade de exclusão.

O Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional e MEI (DTE-SN), ativo desde outubro, agora serve como meio de comunicação direta com a Receita, permitindo que as empresas acompanhem pendências e regularizem suas situações de forma mais eficaz.

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