Vai abrir MEI? Fique por dentro DESTAS regras antes da formalização e evite PREJUÍZOS!
Quem vai abrir MEI deve ficar ciente de que essa formalização exige o cumprimento de regras. Quando isso não acontece, há algumas penalidades.
A formalização como Microempreendedor Individual (MEI) trouxe muitas vantagens para pequenos negócios no Brasil, como acesso facilitado ao crédito e direitos previdenciários.
No entanto, nem todos os empreendedores estão cientes das obrigações que vêm com essa formalização, o que pode resultar em problemas financeiros, como inadimplência. Isso acaba levando às multas e até ao nome sujo.
A falta de conhecimento sobre os pagamentos e obrigações legais do MEI pode gerar prejuízos. Principalmente para quem não acompanha de perto as regras de manutenção do CNPJ.
Número de microempreendedores inadimplentes cresce em 2024
De acordo com a Serasa Experian, em janeiro de 2024, o Brasil atingiu o maior número de micro e pequenas empresas inadimplentes desde o início da série histórica, em 2016.
Cerca de 6,3 milhões de negócios estavam com dívidas em atraso, o que representa um crescimento significativo na inadimplência entre microempreendedores.
Muitos desses empreendedores sequer sabiam que estavam inadimplentes. Em diversos casos, essas pessoas não receberam informações sobre a necessidade de pagar as contribuições mensais obrigatórias, mesmo que não tenham gerado lucro ou usado ativamente o CNPJ.
Por exemplo, um erro comum é acreditar que, por não movimentar o negócio, não há necessidade de efetuar os pagamentos mensais ou enviar declarações.
No entanto, o MEI precisa estar regularizado, independentemente da geração de renda, o que acaba pegando muitos de surpresa. Além disso, a inadimplência pode gerar multas e juros, tornando o valor final ainda mais alto.
Para tentar reduzir esse número, o Governo Federal adotou medidas como a possibilidade de renegociação de dívidas.
Até o final de 2024, as dívidas inadimplentes poderão ser renegociadas e incluídas no cálculo do crédito presumido para bancos. Para isso, basta aproveitar o Programa Acredita.
Quais as regras de formalização do MEI?
O MEI possui uma série de obrigações que precisam ser seguidas para manter o negócio regularizado. Essas obrigações se aplicam mesmo que o CNPJ não esteja gerando lucro ou não esteja sendo utilizado ativamente:
- Pagamento mensal do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional): Mesmo que o MEI não tenha tido receita no mês, é obrigatório pagar o DAS mensalmente. Isso inclui contribuições para o INSS e impostos estaduais ou municipais.
- Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI): Todo MEI precisa enviar a declaração anual até 31 de maio de cada ano, informando o faturamento do ano anterior, mesmo que não tenha tido nenhum faturamento.
- Emissão de notas fiscais: O MEI é obrigado a emitir nota fiscal para vendas ou serviços prestados para outras empresas, mesmo que o cliente seja pessoa física, e quando solicitado.
E se eu não estiver usando meu MEI?
Para microempreendedores que não estão mais utilizando o MEI, é importante encerrar o CNPJ corretamente para evitar problemas futuros, como o acúmulo de multas e dívidas. O encerramento deve acontecer da forma correta:
- Acesse o Portal do Empreendedor: Entre no site oficial e selecione a opção de “Baixa do MEI”.
- Preencha o formulário de baixa: Complete o formulário com os dados solicitados e conclua o pedido.
- Faça a entrega da DASN-SIMEI de extinção: Após o encerramento, o MEI deve enviar a Declaração Anual informando o faturamento até a data de encerramento do CNPJ.
- Verifique possíveis dívidas: Caso haja DAS em aberto, elas precisam ser quitadas para evitar multas e problemas legais.
Seguindo esses passos, o MEI evita que as dívidas continuem a se acumular e mantém sua situação regularizada, mesmo após o encerramento das atividades.
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