Usuários que enviarem essas mensagens no Telegram receberão punição; decisões foram tomadas pela Justiça!
Plataforma promete monitorar desinformação no Brasil
A nova polêmica do momento é o embate entre a plataforma de mensagens, o Telegram, concorrente direto do WhatsApp, e o STF (Superior Tribunal Federal) representado pelo ministro Alexandre de Moraes.
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Entenda o caso Telegram x STF
Por causa de recente decisão judicial determinando o bloqueio das atividades do Telegram no Brasil, a empresa dona do aplicativo passou a cumprir as determinações do Supremo Tribunal Federal. Essas medidas foram necessárias para combater a difusão de supostas mentiras e o cometimento de crimes na plataforma.
A empresa informou à Corte, neste último domingo (20), que já foram tomadas medidas como a contratação de agências de checagem de fatos e a implantação de soluções tecnológicas para alertar postagens que tentam disseminar notícias falsas.
Essas mudanças vão afetar os “Termos de Uso” que o Telegram tem com seus usuários aqui no Brasil e é importante que os mesmos aceitem para continuar usando o aplicativo. Essa modificação foi enviada ao Supremo e, com essas medidas, revogou a decisão de sexta-feira 918) e liberou o serviço da plataforma no país.
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Conheça as medidas
O Telegram declarou ao Supremo que está monitorando de forma ativa a troca de mensagens nos 100 canais brasileiros mais populares no Telegram, isso corresponde a mais de 95% de todas as visualizações de mensagens públicas da plataforma. A empresa se pronunciou dizendo que acredita que essa medida vai permitir identificar informações perigosas e deliberadamente falsas que possam ser passadas pelo aplicativo.
A empresa alega ter implantado também, nas últimas 24 horas, dispositivos técnicos para marcar postagens específicas que possam conter informações imprecisas. A checagem das informações será feita com organizações como Agência Lupa, Aos Fatos, Boatos.org, entre outras.
O Telegram ainda informou que vai acompanhar os tweets mais populares e outras postagens significativas de outras redes sociais que possam ser relevantes para a moderação de conteúdo dentro do aplicativo. Esses resumos diários irão permitir que a empresa monitore as discussões públicas e preveja possíveis problemas que passam ocorrer dentro da plataforma.
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O que já está valendo
Outra medida que já está sendo adotada é o banimento, ou seja, a restrição permanente ao aplicativo de usuários envolvidos na disseminação de desinformação de forma recorrente. Canais que já foram previamente identificados pela Justiça como ilegais no Brasil, já foram banidos, como o do Allan dos Santos, militante bolsonarista que, atualmente, está foragido nos EUA.
Veja a íntegra da decisão publicada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Superior Tribunal Federal, no último domingo (20), sobre o caso Telegram: https://www.scribd.com/document/565753479/Decisao-20-de-marc-o-STF-Telegram#from_embed.