Uso obrigatório? Fumaça de queimadas pode exigir RETORNO das máscaras no país, saiba mais
Saiba se o retorno do uso de máscaras é uma possibilidade após o registro de fumaça de queimadas em diversas regiões do país
Nos últimos anos, o uso de máscaras tornou-se um acessório comum na vida de milhões de pessoas, especialmente durante a pandemia de COVID-19. No entanto, com a queda nos casos da doença e a flexibilização das medidas de saúde, muitos deixaram de utilizá-las no dia a dia.
Agora, um novo problema de saúde pública surge, trazendo de volta a necessidade de proteção facial: a qualidade do ar afetada por queimadas. Recentemente, moradores de diversas cidades do Brasil, como Campo Grande, enfrentam uma situação preocupante causada pela fumaça das queimadas florestais.
Essa situação foi destacada pela plataforma IQAir, uma empresa suíça que monitora a qualidade do ar globalmente em tempo real. Segundo o levantamento, a fumaça das queimadas em Mato Grosso do Sul gerou uma atmosfera insalubre em Campo Grande, com efeitos na saúde dos moradores.
Qualidade do ar e grupos de risco durante queimadas
A exposição prolongada a esses níveis de poluição pode agravar condições respiratórias e cardiovasculares, especialmente em pessoas vulneráveis. Diante desse cenário, o uso de máscaras é uma recomendação crescente para reduzir a inalação de partículas nocivas.
Por exemplo, a qualidade do ar em Campo Grande, de acordo com a IQAir, atingiu níveis considerados insalubres. A fumaça resultante das queimadas florestais elevou a concentração de partículas poluentes no ar, tornando-o perigoso para a saúde, principalmente para grupos vulneráveis.
Assim, crianças, idosos, pessoas com doenças respiratórias e cardíacas estão entre os mais afetados pela poluição. A fumaça pode causar crises respiratórias, agravamento de condições preexistentes e até internações hospitalares.
Dados indicam que, atualmente, o ar é classificado como insalubre para esses grupos sensíveis. Logo, há recomendação de uso de máscara para evitar o contato direto com os poluentes. A expectativa é de que nos próximos dias o risco se torne moderado, oferecendo um alívio temporário.
Contudo, nesta quinta-feira (12), a qualidade do ar volta a se deteriorar, representando novamente uma ameaça à saúde das pessoas mais vulneráveis.
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Aumento da poluição e necessidade de proteção
A situação reflete um problema crônico em regiões propensas a queimadas, onde a poluição do ar varia bastante. As oscilações na qualidade do ar tornam necessário o monitoramento constante, especialmente em períodos de seca e queimadas intensas.
Diante disso, o uso de máscaras pode se tornar uma medida preventiva crucial, principalmente para quem precisa circular ao ar livre durante esses períodos críticos.
A fumaça das queimadas possui uma série de partículas finas que, após a inalação, podem penetrar profundamente nos pulmões. Com isso, acabam causando inflamações e danos ao sistema respiratório.
O retorno das máscaras, nesse contexto, não se relaciona à COVID-19, mas sim à necessidade de proteger a saúde contra a poluição atmosférica. Máscaras que filtram partículas finas, como as N95 ou PFF2, podem ser eficazes para evitar a inalação de poluentes, especialmente em ambientes externos.
Portanto, o uso contínuo desses dispositivos de proteção pode ajudar a reduzir os danos causados pela exposição prolongada à fumaça e minimizar os riscos à saúde.
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