Filho indo mal na escola? Confira pontos positivos e negativos de TIRAR pessoas do seu Bolsa Família
Saiba se tirar o seu filho do CadÚnico é uma boa alternativa e veja consequências dessa decisão para quem recebe o Bolsa Família
Se o seu filho não está cumprindo a frequência escolar exigida pelo Bolsa Família, talvez você esteja pensando em retirá-lo do CadÚnico para evitar o bloqueio do benefício.
Mas será que essa é uma boa solução? Antes de tomar qualquer decisão, é importante entender os efeitos disso para o recebimento do auxílio.
Dito isso, entenda como essa mudança pode afetar o valor recebido, os critérios do programa e as obrigações que continuam valendo para os demais membros cadastrados.
Frequência escolar é uma das temidas condicionalidades
A frequência escolar mínima de 75% é uma exigência crucial do Governo Federal para beneficiários do Bolsa Família com filhos em idade escolar.
Essa regra visa assegurar que as crianças e adolescentes estejam efetivamente engajados na educação, promovendo o desenvolvimento acadêmico e social. O cumprimento desse requisito é essencial para a manutenção do benefício e a garantia de apoio financeiro contínuo.
Para atender a essa exigência, os pais devem monitorar regularmente a frequência escolar dos filhos e garantir que alcancem o mínimo necessário.
Caso os filhos não atinjam a porcentagem exigida, o benefício pode ser suspenso, o que atinge diretamente o orçamento familiar. Portanto, é fundamental que os responsáveis estejam atentos às ausências e busquem resolver qualquer problema que possa interferir na frequência escolar.
Além disso, a fiscalização e o acompanhamento das escolas são essenciais para garantir que a frequência seja registrada corretamente.
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Tirei meu filho do cadastro no Bolsa Família, e agora?
O Governo Federal e as secretarias de educação locais trabalham em conjunto para verificar as informações e assegurar que os beneficiários estejam cumprindo a obrigação. Isso inclui a coleta de dados escolares e a análise de relatórios de frequência.
A exigência da frequência escolar de 75% também serve como um incentivo para que as famílias priorizem a educação dos filhos.
Ao estabelecer essa condição, o governo busca melhorar os índices educacionais e reduzir a evasão escolar. Dessa forma, a política não apenas apoia financeiramente as famílias, mas também promove o acesso a uma educação de qualidade.
Agora imagine o exemplo de uma mãe que recebe o Bolsa Família e tem 3 filhos. Dois deles estão com ótima frequência, enquanto o outro está com 70%, menos que a exigência do governo. Nesses casos, será que tirá-lo do cadastro é uma boa ideia para não perder o benefício?
Conforme relatos de beneficiários que já passaram pela mesma situação, tomar essa atitude pode ser perigoso. Isso porque o Bolsa Família entra em processo de averiguação cadastral, e o CRAS realiza uma visita para verificar se o excluído ainda mora na casa. Até a visita ocorrer, o auxílio pode ficar bloqueado.