Moro sozinho, como faço para solicitar o Bolsa Família? Quanto receberei?

Quem mora sozinho pode fazer o cadastro na transferência de renda. Descubra o quanto você pode receber do Bolsa Família.

O Bolsa Família é um dos programas sociais mais famosos de todo o mundo. Afinal de contas, é reconhecido pelo combate à desigualdade social e pobreza. Então, muitos brasileiros que se encontram em situação de vulnerabilidade social podem ter acesso ao pagamento, desde que se enquadrem nos critérios. Em 2021, o ex-presidente Bolsonaro (PL) o substituiu pelo Auxílio Brasil, que foi extinto neste ano. 

Afinal de contas, em 2023, Lula (PT) voltou ao poder novamente. E então, optou por retomar o Bolsa Família. Com isso, novas regras surgiram e muitos têm dúvidas de quem pode se inscrever no programa. Vale destacar que os brasileiros cadastrados como unipessoais estão sendo mira do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Então, muitos acreditam que quem mora sozinho não pode receber o programa. 

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Saiba como pedir o Bolsa Família morando sozinho – Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Eu moro sozinho, posso me inscrever no Bolsa Família? Quanto eu recebo? 

A resposta para a pergunta é sim. Quem mora sozinho pode receber o Bolsa Família, mas com algumas restrições. Antes de tratar do tema, é necessário explicar quais são as regras do programa social. Conforme já mencionado antes, elas mudaram com a troca de gestão governamental, embora a finalidade do benefício continue a mesma: atender as necessidades da população de baixa renda. 

Dito isso, para receber o Bolsa Família em 2023, é necessário que os brasileiros tenham uma renda mensal familiar de até R$ 218 per capita (por pessoa). É necessário somar a renda de todos os integrantes da família e dividir pelo número de pessoas que moram na casa. O resultado é o valor per capita. 

Ou seja, quem mora sozinho, deve receber até R$ 218 por mês para ter acesso ao benefício. Assim, ele recebe a parcela mínima definida pelo MDS, que é de R$ 600 por mês. No entanto, o órgão criou uma restrição para os beneficiários unipessoais – que moram sozinhos. Apenas 16% dos beneficiários de um município podem receber a transferência de renda cadastrado como unipessoal. 

A entrada no programa de transferência de renda acontece por meio do CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal). Para se inscrever no banco de dados, o usuário deve procurar uma das unidades do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social). Vale destacar que o brasileiro passa por uma entrevista com o assistente social antes de ter o benefício aprovado. 

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Todos recebem R$ 600 do MDS? 

A resposta é não. Na realidade, as famílias com até quatro integrantes, recebem R$ 600 por mês – que é o valor mínimo do Bolsa Família. No entanto, quem possui uma família com cinco ou mais integrantes, pode receber R$ 142 per capita. Vale mencionar que os brasileiros com crianças de até seis anos de idade, recebem um adicional de R$ 150 por pessoa nesta faixa etária. Além do mais, o Governo paga um adicional de R$ 50 para gestantes, lactantes e crianças de 7 a 18 anos de idade. 

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Bolsa Família ganhou mais um extra?

As famílias inscritas no benefício hoje em dia já sabem: além dos valores tradicionais do programa, que são de R$ 600, há beneficiários que têm direito ao pagamento de extras:

  • Para crianças até seis anos: R$ 150 cada;
  • Para grávidas, mulheres amamentando ou adolescentes: R$ 50 cada.

Contudo, recentemente o Ministério do Desenvolvimento Social informou que mais um pagamento deverá chegar em breve. Trata-se de mais um adicional, também no valor de R$ 50, para famílias que tenham em casa bebês de até sete meses de vida. Contudo, ainda não se sabe quando o benefício vai começar a ser entregue.