Auxílio-doença: tudo que você precisa saber antes de solicitar benefício
Auxílio-doença é um dos benefícios mais requisitados do INSS, mas muitos brasileiros cometem erros ao solicitar ajuda
Buscar o auxílio-doença pode ser uma alternativa importante para trabalhadores que enfrentam problemas de saúde.
Esse benefício, oferecido pelo INSS, ajuda quem está temporariamente impossibilitado de exercer suas atividades. No entanto, o processo exige atenção aos requisitos e documentos necessários para evitar indeferimentos.
O benefício é destinado a diferentes categorias, como trabalhadores formais, autônomos e facultativos. Quem planeja solicitá-lo precisa conhecer os critérios e seguir os passos indicados para aumentar as chances de aprovação. A organização antecipada é fundamental.
Critérios e documentos necessários para solicitar benefício
Além de atender aos requisitos básicos, como carência e qualidade de segurado, é importante entender os detalhes do período de graça, uma regra que protege os direitos previdenciários de quem ficou desempregado.
O auxílio-doença exige que o segurado comprove incapacidade temporária por meio de documentos médicos atualizados. Entre os critérios principais estão:
- Qualidade de segurado: É preciso estar com contribuições regulares ou dentro do período de graça, que mantém os direitos mesmo sem contribuição recente.
- Carência mínima: Doenças comuns exigem no mínimo 12 meses de contribuição. Acidentes e condições graves não têm essa exigência.
- Incapacidade atestada: Uma perícia médica do INSS deve confirmar que o segurado está impossibilitado de trabalhar.
Na hora de solicitar, reúna laudos médicos, exames e outros documentos que comprovem a condição de saúde. Ademais, certifique-se de que as informações estão completas e atualizadas. Isso facilita bastante a análise e reduz os riscos de negativa.
Veja também: Nova idade mínima para se aposentar pelo INSS pega milhares de segurados de surpresa
Período de graça: como ele pode aprovar seu auxílio-doença
Por fim, o período de graça é uma regra que protege quem parou de contribuir para o INSS. Ele varia conforme o histórico de contribuições:
- 12 meses básicos: Para a maioria dos segurados, este é o prazo após a última contribuição.
- 24 meses para longa contribuição: Quem contribuiu por mais de 120 meses consecutivos pode ter 12 meses extras.
- 36 meses em situações especiais: Inclui prorrogações para quem recebeu benefícios previdenciários recentemente.
Portanto, a proteção permite que mesmo quem está desempregado consiga solicitar o auxílio, desde que esteja dentro dos prazos definidos. Planejar o pedido com atenção aos requisitos evita complicações futuras.
Ou seja, muitos pedidos são negados por erros que poderiam ser evitados. Por isso, seguir algumas dicas simples ajuda a evitar atrasos ou indeferimentos:
- Organize a documentação: Tenha todos os laudos, exames e atestados prontos e atualizados.
- Confira os requisitos: Verifique a carência e o período de graça antes de iniciar o processo.
- Evite erros no pedido: Preencha o formulário de solicitação com atenção, garantindo que todas as informações estejam corretas.
- Contribua regularmente: Mesmo desempregado, considere a opção de segurado facultativo para manter os direitos.
Em suma, planejar o processo e entender as exigências do INSS ajudam a obter o auxílio no momento certo. Além disso, acompanhar a solicitação pelo aplicativo ou site Meu INSS permite ajustes rápidos, se necessário.
Saiba mais: Auxílio-doença negado? Veja como recorrer de decisão do INSS e garanta seu benefício em 2025