Estudo mostra a situação PRECÁRIA dos MEIs no Brasil: é o seu caso?

Alguns novos estudos envolvendo a classe MEI aponta que parte dos trabalhadores passa por uma situação extremamente complicada, ao considerar-se o âmbito financeiro.

No presente momento, criar um CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) tem se tornado algo cada vez mais comum entre os cidadãos locais. Isso acontece porque a abertura de um novo CNPJ demonstra o interesse do trabalhador em atuar de forma autônoma, contando com seu próprio negócio formalizado.

Somente no ano de 2022, de acordo com alguns levantamentos recentes, mais de 19 milhões de CNPJs foram ativados, onde a grande maioria diz respeito àqueles que optaram por tornar-se MEIs (Microempreendedores Individuais).

Apesar do número de MEIs existentes no momento significar uma boa visão para o ambiente econômico, infelizmente, as notícias atuais mostram o contrário. De forma mais clara, novos levantamentos envolvendo a classe MEI pegaram muitos de surpresa, e negativamente dizendo.

DAS-MEI
Ponderações sobre a classe / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Estudos apontam precariedade na classe MEI, mas o que está acontecendo?

Bem, antes de mais nada, vale pontuar que aqueles que atuam como MEIs são totalmente responsáveis por prover e gerar sua própria fonte de renda. Isso pode acontecer de diferentes formas, seja através da abertura de um novo negócio ou apenas da prestação de serviços como PJ para terceiros.

No entanto, no momento em que um trabalhador opta pela abertura do CNPJ, ele deve ter em mente que, agora, responde como uma pessoa jurídica. Isso aponta que ele deverá arcar com alguns impostos, como é o caso do DAS-MEI (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

Além disso, aqueles que optam por abrir um negócio precisam estar cientes que há a necessidade de um custo de manutenção do serviço, para que assim seja possível manter a microempresa aberta. No entanto, de acordo com alguns estudos, a realidade desses trabalhadores está um tanto quanto precária.

De forma mais clara, estudos recentes apontam que parte daqueles trabalhadores que abriram um novo negócio como MEI depararam-se com uma grande decepção. Isto é, indo ao contrário da ideia inicial de ganhar dinheiro de forma autônoma, na verdade, os lucros das microempresas está tão baixo que há a necessidade de buscar uma fonte externa para fazer com que o negócio continue girando, buscando assim uma alavancada financeira.

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Entenda melhor o que está acontecendo com a classe

Conseguinte às informações propostas, os mesmos estudos apontaram que mais da meta dos Microempreendedores Individuais estão indo em busca de empréstimos para que seja possível manter o negócio ativo, o que é um tanto quanto preocupante.

Essa preocupação é dada porque, teoricamente, os custos de manutenção de um negócio deveriam vir diretamente dos lucros obtidos por ele, porém, não é isso que acontece pela maioria. Parte dessa defasagem pode ser justificada em razão da crise econômica enfrentada nos últimos anos.

Além disso, existem grandes preocupações em razão do limbo ao qual os trabalhadores podem estar inseridos, como por exemplo: o trabalhador não consegue uma boa oferta de emprego CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) > o trabalhador opta pela abertura de um CNPJ em busca de melhores condições > a microempresa não apresenta os resultados esperados > os trabalhadores voltam à busca do vínculo CLT, mesmo que com baixa remuneração.

De qualquer forma, a orientação é para que aqueles que desejam abrir um negócio tenham em mente a necessidade da busca por propostas inovadoras e que não exijam um alto capital inicial, garantindo que o lucro, ainda que pequeno, o que é normal inicialmente, será suficiente.

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