Seguro OBRIGATÓRIO para veículos está DE VOLTA? Quando começa a ser cobrado?

Um seguro obrigatório para veículos que fazia parte dos pagamentos anuais dos motoristas pode estar prestes a retornar.

A obrigatoriedade do seguro de veículos, conhecido como DPVAT, é um tema que voltou a ganhar destaque recentemente.

Após anos de debates, o Brasil decidiu restabelecer esse seguro, agora denominado SPVAT (Seguro para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito).

O objetivo é garantir que as vítimas de acidentes de trânsito tenham acesso a indenizações e assistência financeira.

Esta reintrodução busca preencher a lacuna deixada pela extinção do DPVAT em 2020 e promete uma gestão mais eficiente dos recursos.

A seguir, entenda como o DPVAT funcionava, as razões para seu cancelamento e os custos associados ao novo SPVAT.

Um seguro obrigatório pode retornar a pesar no bolso dos brasileiros. Confira.
Um seguro obrigatório pode retornar a pesar no bolso dos brasileiros. Confira. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Qual é o seguro obrigatório para veículos que vai retornar?

O seguro obrigatório para veículos que vai retornar é o SPVAT, anteriormente conhecido como DPVAT.

O DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) foi um seguro obrigatório que existiu por décadas, com o objetivo de indenizar vítimas de acidentes de trânsito em todo o Brasil.

Ele cobria despesas médicas, indenizações por morte e invalidez permanente, oferecendo suporte financeiro crucial para vítimas e suas famílias. O seguro era financiado por uma taxa anual paga por todos os proprietários de veículos no momento do licenciamento.

O DPVAT foi administrado por um consórcio de seguradoras privadas, que eram responsáveis por arrecadar os recursos e gerenciar os pagamentos das indenizações.

Esse sistema visava garantir que todas as vítimas de acidentes de trânsito tivessem acesso ao benefício, independentemente de quem fosse o culpado pelo acidente.

A Caixa Econômica Federal assumiu a administração emergencial do seguro após a dissolução do consórcio, garantindo a continuidade dos pagamentos até a sua extinção.

Com a reintrodução do seguro sob o nome de SPVAT, a administração ficará a cargo da Caixa Econômica Federal, que gerenciará os fundos e efetuará os pagamentos das indenizações.

Essa mudança visa aumentar a transparência e a eficiência na gestão dos recursos, garantindo que as vítimas de acidentes recebam o suporte necessário de forma mais ágil e justa.

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Por que o seguro obrigatório foi cancelado?

O DPVAT foi cancelado em 2020 devido a várias razões, incluindo alegações de fraudes e má gestão dos recursos.

O governo argumentou que a extinção do seguro seria uma medida para combater irregularidades e reduzir custos para os proprietários de veículos.

As investigações apontaram para a existência de um alto número de fraudes nas solicitações de indenizações, o que resultou em perdas significativas de recursos e questionou a eficácia do sistema de gestão do seguro.

Além das fraudes, outro argumento para o cancelamento do DPVAT foi a existência de um fundo acumulado significativo, que indicava que os recursos arrecadados estavam sendo subutilizados.

O governo alegou que a reserva existente era suficiente para cobrir as indenizações por um período, eliminando a necessidade de continuar arrecadando a taxa anual dos proprietários de veículos.

Essa medida foi vista como uma forma de desonerar os cidadãos, embora tenha gerado preocupações sobre a cobertura das vítimas de acidentes de trânsito.

A extinção do DPVAT gerou um vácuo na assistência às vítimas de acidentes, o que motivou a discussão sobre a reintrodução de um seguro obrigatório.

O SPVAT surge como uma resposta a essa necessidade, prometendo um sistema mais eficiente e transparente.

A reintrodução do seguro é vista como uma medida necessária para garantir a proteção das vítimas de acidentes e a continuidade da assistência financeira em casos de sinistros.

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Quanto terei que pagar por ele?

Os detalhes sobre os custos do novo SPVAT ainda estão sendo definidos, mas espera-se que a taxa seja similar à do antigo DPVAT.

Anteriormente, o valor variava de acordo com o tipo de veículo. Por exemplo, para automóveis de passeio, o custo anual era de cerca de R$ 16,21, enquanto para motocicletas, que têm um risco maior de acidentes, a taxa era significativamente mais alta, em torno de R$ 84,58.

A expectativa é que os valores sejam ajustados para refletir a nova administração e os custos operacionais do SPVAT.

O pagamento do SPVAT será obrigatório e deverá ser realizado anualmente junto com o licenciamento do veículo. Essa obrigatoriedade garante que todos os proprietários de veículos contribuam para o fundo que custeia as indenizações às vítimas de acidentes de trânsito.

A gestão pela Caixa Econômica Federal promete uma administração mais eficaz dos recursos, assegurando que o dinheiro arrecadado seja utilizado de forma transparente e eficiente para pagar as indenizações devidas.

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