Roteador Starlink é melhor que os convencionais? Veja comparação de velocidade e cobertura
Nova geração do roteador Starlink promete maior alcance e estabilidade de conexão. Comparativo revela diferenças com aparelhos tradicionais
A escolha de um bom roteador pode mudar completamente a experiência com a Internet residencial. Nos últimos anos, com a popularização da Starlink (starlink.com), usuários passaram a buscar soluções mais robustas para grandes áreas. O modelo Gen 3 foi lançado prometendo alcance e desempenho superiores.
Essa geração incorpora tecnologias como Wi-Fi 6 e rádio tri-band, permitindo conexão simultânea de múltiplos dispositivos. Com isso, a marca tenta se destacar num mercado dominado por aparelhos com tecnologias tradicionais. O foco está em entregar mais velocidade e cobertura para casas maiores.
Com a presença cada vez maior da Starlink em regiões remotas, o roteador tornou-se peça essencial para usuários que necessitam de conexão estável. O comparativo com roteadores convencionais é inevitável e ajuda a entender se o equipamento realmente vale o investimento.

Novo roteador da Starlink apresenta avanços significativos
A versão Gen 3 do roteador da Starlink traz uma série de melhorias em relação aos modelos anteriores. Ele possui cobertura de até 297 metros quadrados e suporta até 235 dispositivos conectados. Além disso, o equipamento conta com duas portas Ethernet, indicador LED e botões físicos para reset.
Com design voltado para ambientes internos, o aparelho é resistente à água, embora não seja indicado para uso externo. Sua estrutura foi pensada para operar em temperaturas extremas, o que amplia as possibilidades de instalação. O protocolo de segurança utilizado é o WPA2, padrão em roteadores de alto desempenho.
Outro diferencial é o suporte à tecnologia Wi-Fi 6, que melhora a distribuição do sinal e reduz interferências. Isso permite que diversos dispositivos operem ao mesmo tempo, sem quedas de conexão ou lentidão. A antena integrada garante estabilidade mesmo em ambientes com barreiras físicas.
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Roteadores convencionais ainda dominam o mercado nacional
Apesar das vantagens do modelo da Starlink, os roteadores convencionais seguem liderando o mercado brasileiro. Equipamentos com Wi-Fi 5 ainda são comuns, embora os modelos com Wi-Fi 6 estejam se tornando mais acessíveis. A cobertura média varia entre 140 m² e 280 m², dependendo do ambiente.
A diferença de desempenho entre modelos básicos e avançados é expressiva. Enquanto um roteador convencional pode atingir 1 Gbps de velocidade, o ambiente interfere bastante na eficiência. Obstáculos como paredes e móveis reduzem o alcance e a estabilidade do sinal ao longo do uso diário.
No comparativo direto, o modelo Gen 3 da Starlink se destaca pela performance em distâncias maiores. Em testes, o sinal foi mais consistente a 15 metros do ponto de origem. Já os modelos tradicionais perdem intensidade de sinal conforme o usuário se afasta do roteador.
Diferenças práticas determinam a escolha mais adequada
Ao considerar qual roteador escolher, o primeiro ponto a ser analisado é o tipo de uso. Para quem vive em grandes residências, o alcance da Starlink pode ser um diferencial importante. Já em apartamentos ou ambientes menores, os roteadores convencionais continuam sendo soluções eficazes.
O custo também influencia na decisão. O modelo da Starlink tem preço mais elevado, principalmente por estar atrelado ao serviço de Internet via satélite. Já os aparelhos tradicionais apresentam ampla variedade de preços e modelos, adequados a diferentes perfis de consumidores.
Outro ponto importante é a infraestrutura disponível. Quem já utiliza Starlink se beneficia de um roteador integrado ao ecossistema da empresa. Em contrapartida, usuários de fibra ótica ou banda larga comum tendem a obter melhores resultados com aparelhos dedicados às suas operadoras.
Conectividade de longo alcance se destaca no modelo da Starlink
Um dos principais argumentos da Starlink está no desempenho em áreas extensas, como fazendas ou casas isoladas. Nesses locais, a cobertura ampliada garante acesso estável em cômodos distantes. A capacidade de manter múltiplas conexões simultâneas sem perda de qualidade também pesa.
A escolha do roteador certo influencia diretamente na qualidade da navegação. Mesmo com planos de Internet rápidos, o equipamento incorreto limita o desempenho percebido. Por isso, a cobertura e o número de dispositivos suportados são critérios que devem ser avaliados com atenção.
Para residências que abrigam muitos usuários e dispositivos, o Wi-Fi 6 torna-se cada vez mais essencial. Essa tecnologia melhora o gerenciamento do tráfego, reduzindo latência e aumentando a eficiência. O roteador da Starlink já sai de fábrica preparado para atender a esse perfil.
Modelo ideal depende do perfil de uso e do tipo de conexão
Não existe uma resposta única para qual roteador é melhor. Tudo depende do tipo de conexão utilizada, do tamanho da residência e do número de pessoas que dependem da Internet. Em alguns casos, o investimento maior em tecnologia avançada compensa pela qualidade entregue.
Usuários que prezam por estabilidade em videoconferências, jogos online ou streaming de alta qualidade precisam de equipamentos com alto desempenho. Nesse cenário, tanto a Starlink quanto os roteadores convencionais avançados podem atender bem, desde que usados corretamente.
Quem vive em áreas urbanas com cobertura de fibra ótica pode não ver vantagem no investimento no modelo da Starlink. Já em locais afastados, o Gen 3 representa uma opção eficiente para garantir sinal estável em toda a casa, mesmo em situações climáticas adversas.