De olho nos pagamentos, Receita Federal vai monitorar PIX e cartão de crédito; entenda situação!
A partir de agora, Receita Federal estará ligada no que você vai transferir via PIX e cartão, então fique atento ao que muda
O ano mal começou e já trouxe mudanças significativas no que se refere ao acompanhamento de transações financeiras no Brasil. Entre as principais novidades, está a ampliação das regras de fiscalização da Receita Federal, que agora inclui pagamentos realizados via Pix e cartões de crédito.
A medida pretende tornar o sistema tributário mais eficiente, identificando irregularidades e promovendo o cumprimento das obrigações fiscais.
A nova regulamentação, anunciada em 2024, envolve instituições de pagamento que atuam no mercado digital, como carteiras eletrônicas e aplicativos de transação. Até então, apenas bancos tradicionais eram obrigados a compartilhar dados financeiros.
Envio de dados financeiros vai funcionar da seguinte maneira
Com a atualização, empresas que oferecem soluções modernas para movimentação de dinheiro também passam a ser monitoradas.
As mudanças buscam alinhar o sistema de fiscalização às inovações tecnológicas e à popularização dos meios digitais. Como muitas transações de grande porte acontecem fora dos bancos convencionais, a Receita Federal viu a necessidade de ampliar o controle sobre essas operações.
Dessa forma, as informações das transações financeiras são enviadas à Receita por meio da e-Financeira, uma declaração semestral que reúne dados consolidados de valores movimentados. Assim, empresas de pagamento devem reportar operações realizadas entre janeiro e julho até agosto do mesmo ano.
Da mesma forma, as transações do segundo semestre devem ser informadas no início do ano seguinte. Contudo, somente operações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas entram nesse relatório.
Por fim, é importante destacar que a e-Financeira não revela detalhes individuais de cada transação, como destinatários ou origens específicas, mas apenas valores totais movimentados em contas de um mesmo contribuinte.
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Brasileiros mais afetados pelas mudanças da Receita Federal
Em suma, o monitoramento inclui pagamentos feitos por Pix, cartão de crédito e outras formas digitais que estejam dentro desses limites. A intenção não é interferir em transações comuns do dia a dia, mas sim identificar eventuais discrepâncias que possam indicar irregularidades ou omissões de renda.
As novas regras atingem principalmente empresas e pessoas que realizam transações financeiras de grande volume. Por isso, negócios que dependem de meios digitais para receber pagamentos ou movimentar recursos precisam se organizar para acompanhar as mudanças e seguir operando.
Embora o monitoramento seja mais rigoroso, ele também traz maior transparência ao sistema financeiro, reforçando a confiabilidade das operações digitais. Quem segue as normas fiscais não deve se preocupar, mas é fundamental registrar todas as movimentações e guardar os documentos relacionados.
Além disso, as empresas de pagamento devem se preparar para cumprir as novas obrigações. Com o prazo semestral para envio dos dados, é essencial organizar sistemas internos e garantir a precisão das informações compartilhadas com a Receita.
Seja como for, a Receita Federal promete preservar a privacidade dos contribuintes ao consolidar os dados de maneira geral, sem expor informações pessoais ou comerciais específicas. Desse modo, o foco permanece no combate a irregularidades, sem comprometer a segurança das transações digitais.
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