Novo formato da prova de vida do INSS deixa brasilerios preocupados; saiba como vai funcionar!

A prova de vida do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é um procedimento importante realizado pela autarquia federal. Como o nome já diz, trata-se de uma verificação para saber se o segurado está vivo. Vale destacar que ela existe desde os anos 2000. O Governo Federal decidiu implementá-la por conta do grande número de fraudes envolvendo a autarquia federal. Muitas pessoas continuavam a receber o benefício de seus entes falecidos – o que é crime.

Então, os aposentados ou beneficiários do instituto passaram a ter a obrigação de provar que estão vivos. A prova de vida do INSS, muitas vezes, era trabalhosa para os idosos. Afinal de contas, eles precisam se locomover até uma agência bancária ou do instituto. Além de tempo, gastavam recursos com transportes. Quando o idoso não podia sair de casa, um servidor da autarquia comparecia ao seu endereço. Por essa razão, o Governo mudou as regras do procedimento. 

Afinal, o que muda na prova de vida do INSS? 

Antes de mais nada, é importante deixar claro que já existem mudanças na prova de vida do INSS desde o começo deste ano. Na verdade, o Governo Federal começou a estudar a medida em 2020, por conta da pandemia do Covid-19. Na ocasião, muitas pessoas deixaram de fazer o procedimento. Na eleição de 2022, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) compartilhou informações de quem votou com o INSS. 

Ou seja, a prova foi feita a partir do cruzamento entre dois órgãos públicos (INSS e TSE). Então, em fevereiro deste ano, o Governo oficializou que o procedimento deixa de ser responsabilidade do segurado e passa a ser responsabilidade do INSS. Isso significa que as pessoas não precisam tomar a iniciativa. A prova de vida é feita por meio do cruzamento de dados entre órgãos públicos, como o SUS (Sistema Único de Saúde), por exemplo. 

Em julho deste ano, a Previdência Social anunciou mais uma mudança no procedimento de verificação. O Governo estuda usar o registro biométrico no transporte público como prova de que o segurado está vivo. Na realidade, essa mudança é pensada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal. 

Ou seja, a mudança, inicialmente, seria válida apenas para o Distrito. Contudo, caso as novas regras tenham sucesso, pode ser que as mudanças sejam feitas em todo o país. Vale destacar que isso pode facilitar ainda mais a vida dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social. 

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E se o sistema não registrar atividade do segurado? 

Esta é uma dúvida comum. Muitas pessoas temem perder o benefício por conta de algum problema com a nova prova de vida do INSS. A verdade é que a suspensão não é automática. O segurado será notificado para comparecer ao Instituto do Seguro Social. Caso ele comprove que está vivo, nada acontecerá com o seu benefício. Ou seja, não há motivos para preocupação. 

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