Proteja seu smartphone com o Celular Seguro: governo registrou 50 MIL bloqueios até agora!

O Celular Seguro é um aplicativo do governo para auxiliar na segurança de milhares de brasileiros em todo território nacional.

Com base em dados da Secretaria da Segurança Pública, houve 205.975 casos de roubos e furtos de celulares na cidade de São Paulo no ano passado.

Em todo o estado, foram registradas 359.524 ocorrências desse tipo em 2023. Os números podem ser ainda maiores, já que muitas vítimas não registram boletim de ocorrência após o incidente.

Com isso, surge a necessidade de soluções eficazes para combater esses crimes e proteger os cidadãos, como é o caso do Celular Seguro.

Você ainda não usa o Celular Seguro? Veja como aderir para ficar tranquilo!
Você ainda não usa o Celular Seguro? Veja como aderir para ficar tranquilo! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Funcionamento do Celular Seguro

O aplicativo Celular Seguro, criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), permite que vítimas de roubo ou furto bloqueiem o aparelho e seus aplicativos pouco tempo após o ocorrido.

Na prática, o programa possibilita o bloqueio de dispositivos e aplicativos digitais às vítimas de furto, roubo ou perda, a partir do acionamento de um “botão de emergência”.

Esse acionamento pode ser feito tanto pela vítima, por meio do site, quanto pelas pessoas de confiança indicadas no cadastro.

O Celular Seguro oferece uma resposta rápida e eficaz, ajudando a minimizar o impacto do roubo ou furto.

A possibilidade de bloquear o dispositivo imediatamente após o incidente impede que os criminosos acessem dados pessoais ou utilizem o aparelho para atividades ilícitas.

Além disso, a inclusão de pessoas de confiança no cadastro aumenta a segurança e a eficácia do sistema, permitindo que terceiros acionem o bloqueio se a vítima estiver impossibilitada de fazê-lo.

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Novidades chegaram ao programa

O aplicativo agora envia alertas via WhatsApp para avisar novos usuários se um dispositivo é roubado ou furtado. Esta nova funcionalidade foi desenvolvida pela Polícia Civil do Piauí e será replicada em âmbito nacional.

De acordo com o MJSP, a iniciativa se baseia em um programa de computador que armazena os dados dos telefones celulares do estado.

Se essa linha for habilitada em algum aparelho, as operadoras de telefonia informam o local e qual aparelho recebeu a nova conta.

Com isso, se o aparelho tiver registro de furto ou roubo, o novo usuário é intimado pela polícia, via aplicativo de mensagem, para explicar a situação de ter tal dispositivo em mãos.

Se não apresentar nota fiscal de compra do smartphone, ele será retido pelas autoridades e encaminhado ao verdadeiro dono.

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Adesão e avaliação do programa

O programa é bem avaliado entre os brasileiros, de acordo com a última pesquisa Radar Febraban, realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) entre os dias 17 e 22 de abril.

O levantamento mostrou que 60% dos entrevistados já conhecem o Celular Seguro, e dentre eles, 71% avaliam a iniciativa positivamente. No entanto, a adesão ainda é tímida, com mais de 2 milhões de cidadãos registrados em todo o país.

Em abril deste ano, uma nova versão da ferramenta foi lançada, com melhorias que tornaram o processo de registro mais simples e as comunicações de furto, roubo ou perda mais efetivas.

Essas melhorias visam aumentar a adesão ao programa e garantir que mais pessoas possam se beneficiar das funcionalidades oferecidas.

Apesar dos números positivos, é importante destacar que, de acordo com a Anatel, o Brasil possui atualmente cerca de 215 milhões de celulares ativos.

Como realizar o cadastro no Celular Seguro?

Para se cadastrar no Celular Seguro, os interessados podem baixar o aplicativo ou registrar os aparelhos no site celularseguro.mj.gov.br.

Não há limite de dispositivos que podem ser cadastrados, mas as linhas precisam estar vinculadas ao CPF do usuário. O acesso é feito com o mesmo login do Gov.br, que reúne vários serviços ofertados pelo governo federal.

O usuário precisa cadastrar seus próprios dados e as informações de uma ou mais pessoas de confiança na conta.

Depois que o alerta de bloqueio é feito, bancos, corretoras e financeiras têm de 10 a 30 minutos para barrar as operações naquele aparelho.

Já a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deve bloquear o aparelho por completo em até 24 horas. Caso o dispositivo seja recuperado, será possível reverter os bloqueios.

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