Praticidade turbinada: o Pix pode chegar ao chip dos cartões de crédito

O Banco Central estuda uma mudança que vai facilitar ainda mais o dia a dia, permitindo pagar com Pix apenas aproximando seu cartão.

O Pix já domina as transferências e pagamentos online no Brasil, mas ele está prestes a dar mais um passo gigante na sua evolução. O Banco Central (BC) está em conversas avançadas com as principais bandeiras de cartão para uma integração histórica.

A ideia é simples, mas revolucionária: incorporar o sistema de pagamento instantâneo diretamente nos chips dos cartões de crédito e débito. Isso significa que, em breve, seu cartão poderá fazer mais do que apenas débito e crédito.

Essa mudança visa resolver um “problema” que o Pix ainda tem nas compras presenciais. Muitas vezes, é preciso abrir o aplicativo, escanear um QR Code ou digitar uma chave, o que quebra um pouco a agilidade.

Com a integração no chip, a experiência seria tão rápida quanto um pagamento por aproximação já faz hoje. É a união da praticidade do cartão com a instantaneidade do Pix.

Informações inacreditáveis como estas, você encontra somente aqui. Essa é a próxima fronteira para o Pix, consolidando o Brasil como uma das referências mundiais em inovação financeira.

⚡ Como o Pix no chip vai funcionar

A proposta em estudo busca simplificar ao máximo o ato de pagar. Quando você for a uma loja e usar seu cartão, a maquininha deverá oferecer três opções claras: débito, crédito e Pix.

Ao selecionar a opção Pix, a transação será concluída de forma imediata, sem a necessidade de usar o celular. Basta inserir o cartão na maquininha ou, mais rápido ainda, apenas aproximá-lo.

Essa mudança elimina o que chamamos de “fricções” na hora do pagamento. Não será mais preciso ter um smartphone com a tecnologia NFC (aproximação) para aproveitar a rapidez do Pix no ponto de venda.

Para quem usa iPhone, onde o Pix por aproximação ainda não está totalmente liberado pelo sistema iOS, essa integração no chip do cartão seria um divisor de águas em termos de agilidade.

A intenção é garantir que o Pix seja o método mais prático para todas as compras, rivalizando de igual para igual com a rapidez do pagamento por aproximação dos cartões tradicionais.

🧐 O cabo de guerra do Pix Parcelado

Paralelamente à integração nos chips, o Banco Central está finalizando as regras para a padronização do Pix Parcelado. E é aqui que o debate esquenta.

Atualmente, alguns bancos já oferecem o Pix Parcelado, mas a cobrança é feita na fatura do cartão de crédito, o que gera juros e tarifas da operação de crédito.

O BC, no entanto, prefere que o Pix Parcelado padronizado tenha sua cobrança feita apenas na conta corrente do consumidor. Isso simplificaria o modelo e reduziria os riscos de inadimplência atrelados ao crédito.

Ainda há uma queda de braço nesse ponto. Bancos e operadoras de cartão gostariam de manter a cobrança na fatura para continuar lucrando com as operações de crédito.

A decisão final sobre o Pix Parcelado e sua forma de cobrança é muito esperada, pois ela pode redefinir o mercado de crédito pessoal no país.

🔮 O futuro dos pagamentos no Brasil

O Pix já é, de longe, o meio de pagamento mais usado no Brasil, superando até mesmo o cartão de crédito em volume de transações.

Com a integração no chip, a tendência é que o sistema ganhe ainda mais força, se tornando a opção padrão em praticamente todas as situações.

Essa evolução coloca o país na vanguarda global, mostrando como a tecnologia pode simplificar o acesso a serviços financeiros de forma segura e rápida.

A inclusão do Pix nos cartões é um passo que facilita o dia a dia de milhões de brasileiros e confirma o sucesso da agenda de inovação do Banco Central.