Pix parcelado pode AUMENTAR a chance de endividamento? Entenda como funciona!

O Pix parcelado pode parecer uma boa solução em alguns momentos, mas ele esconde uma verdade que poucas pessoas querem admitir.

O Pix, criado pelo Banco Central, revolucionou as transferências e pagamentos no Brasil, oferecendo rapidez e praticidade. Atualmente, ele conta com diversas novas modalidades que vêm surgindo com o passar dos anos.

Com modalidades como o Pix tradicional, que permite transações instantâneas, e o Pix parcelado, que combina a conveniência do sistema com a possibilidade de parcelamento, novas opções surgiram para facilitar a vida dos consumidores.

No entanto, o Pix parcelado levanta dúvidas sobre sua viabilidade e segurança financeira, especialmente devido ao risco de endividamento. Apesar de parecer vantajoso em algumas situações, essa modalidade requer atenção redobrada aos juros aplicados e à capacidade de pagamento do consumidor.

O Pix parcelado pode ser uma solução, mas não deve ser a regra. Entenda.
O Pix parcelado pode ser uma solução, mas não deve ser a regra. Entenda. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatecnologia.com.br

Como o Pix parcelado funciona?

O Pix parcelado é uma modalidade que funciona de forma semelhante a um empréstimo pessoal. O consumidor escolhe um valor para transferir, a quantidade de parcelas e os juros aplicáveis.

Ao concluir a operação, o valor integral chega imediatamente ao recebedor, enquanto o pagador assume as parcelas mensais diretamente com o banco. Essa facilidade pode ser útil em emergências, mas é essencial entender os custos envolvidos antes de optar por essa forma de pagamento.

Ao utilizar o Pix parcelado, o consumidor contrata uma linha de crédito com o banco, que cobra taxas de juros a partir de 2,09% ao mês, variando conforme o perfil de crédito do cliente. Embora ofereça flexibilidade, essa alternativa deve ser usada com cautela, especialmente para evitar o acúmulo de dívidas.

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Passo a passo para fazer um Pix parcelado

  1. Acesse o aplicativo do seu banco ou instituição financeira.
  2. Selecione a opção “Pix com cartão” ou “Pagar com Pix”.
  3. Escolha o tipo de chave Pix do recebedor (e-mail, CPF, telefone ou chave aleatória).
  4. Selecione a opção de parcelamento disponível no sistema.
  5. Digite o valor que deseja transferir.
  6. Escolha a forma de pagamento, utilizando o cartão cadastrado no aplicativo.
  7. Defina a quantidade de parcelas desejada.
  8. Revise os dados inseridos, verifique o valor das parcelas e os juros cobrados.
  9. Confirme a transação para concluir o pagamento.

Esse processo é simples, mas deve ser acompanhado de uma análise cuidadosa dos custos e da necessidade real da operação.

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Cuidado com os juros: podem ser altos!

Embora o Pix parcelado ofereça vantagens em situações emergenciais, o maior ponto de atenção são os juros cobrados. Essa modalidade é, na prática, uma linha de crédito e, por isso, as taxas podem ser elevadas. Com taxas a partir de 2,09% ao mês, o custo total da operação pode ser significativamente maior do que o valor transferido, especialmente em parcelamentos longos.

O uso do Pix parcelado para gastos básicos, como compras de supermercado ou pagamento de contas recorrentes, deve ser evitado sempre que possível. Essa prática pode levar ao acúmulo de dívidas, dificultando o controle financeiro. Antes de optar pelo parcelamento, é fundamental avaliar a capacidade de pagamento, considerar outras dívidas já assumidas e calcular o impacto no orçamento.

No entanto, há situações em que o Pix parcelado pode ser vantajoso, como em compras com descontos para pagamentos via Pix. Se o desconto for maior do que os juros cobrados, o parcelamento pode ser uma alternativa interessante. Nessas horas, o planejamento financeiro é essencial, e ferramentas como calculadoras de parcelas podem ajudar a tomar a decisão mais vantajosa.

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