Perdi o prazo do IR, e agora? Veja o que fazer para regularizar sua situação com a Receita

Perdi o prazo do IR e não sei o que fazer. Veja como calcular juros, gerar novo DARF e manter o CPF regular com a Receita.

Milhares de pessoas perderam o prazo final para o pagamento do Imposto de Renda 2025. Muitos se confundiram com as datas ou deixaram para a última hora. Outros, mesmo após enviarem a declaração, não conseguiram quitar a primeira cota ou a cota única até o dia 30 de maio.

A boa notícia é que ainda dá tempo de corrigir isso. Quem regulariza o quanto antes evita que a dívida cresça com multas e juros. O atraso no pagamento gera encargos diários, e o valor final pode aumentar bastante se a pessoa demorar para agir. Por isso, resolver a situação agora é o melhor caminho.

Mesmo que a declaração tenha sido entregue corretamente, o não pagamento também causa problemas. Além da multa e dos juros, o CPF do contribuinte pode ficar com pendências. Isso atrapalha o acesso a crédito, serviços públicos e até compromete a participação em concursos.

Neste conteúdo, você vai descobrir quais são os efeitos do atraso, como calcular os encargos, quando é possível parcelar o valor devido e o que acontece se a dívida continuar aberta. Tudo de forma clara, direta e sem complicações.

O que acontece se o pagamento atrasar?

Quando alguém atrasa o pagamento do Imposto de Renda, duas cobranças começam a valer. A primeira é a multa, que cresce 0,33% a cada dia, podendo atingir até 20% do valor total. A segunda cobrança envolve os juros, calculados com base na taxa Selic acumulada, mais 1% no mês do pagamento.

Esses encargos aumentam rapidamente. Por isso, quanto mais cedo o contribuinte agir, menor será o valor final. Além disso, o atraso pode causar irregularidades no CPF, o que bloqueia serviços e dificulta a vida financeira. Diversas pessoas descobrem o problema só quando tentam fazer algo simples, como abrir uma conta ou solicitar crédito.

A Receita Federal considera o atraso no pagamento como pendência. Isso significa que, mesmo que a declaração tenha sido enviada, o processo só se completa com o pagamento feito corretamente. Não basta declarar, é preciso quitar o valor.

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Como calcular os encargos e regularizar a situação?

O próprio programa usado para enviar a declaração permite calcular tudo. O contribuinte pode acessar a ficha de cálculo do imposto, escolher a cota atrasada e gerar um novo DARF com os valores atualizados. O sistema já inclui multa e juros de forma automática.

Depois de gerar o documento, o pagamento pode ser feito no aplicativo do banco, pelo internet banking ou em qualquer agência autorizada. O ideal é pagar o mais rápido possível, pois os encargos continuam crescendo com o tempo. Esperar só piora a situação e torna a dívida mais difícil de quitar.

Se surgir alguma dúvida durante esse processo, o melhor caminho é buscar apoio de um contador ou usar canais confiáveis da Receita. O próprio site do órgão oferece suporte com passo a passo e exemplos práticos. Muitos escritórios de contabilidade também oferecem ajuda a um custo acessível.

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Posso parcelar o imposto em atraso?

Sim, o parcelamento está disponível, desde que o valor total seja de, no mínimo, R$ 100. Nesse caso, é possível dividir em até oito parcelas, com a condição de que cada uma tenha valor igual ou superior a R$ 50. O sistema de declaração permite definir essa opção no momento do cálculo.

A saber, o contribuinte deve escolher o número de parcelas no próprio programa e emitir os DARFs com os valores corrigidos. Dessa forma, a cada nova parcela gerada, o sistema aplica os encargos correspondentes. Mesmo com o parcelamento, é importante manter os pagamentos em dia, para evitar mais encargos.

Ademais, o atraso em uma das cotas pode gerar nova dívida e colocar o CPF novamente em situação irregular. Por isso, organizar-se bem e garantir o pagamento nas datas certas faz toda a diferença na hora de manter o controle financeiro.

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O que pode acontecer se eu não pagar?

Em conclusão, ignorar o débito com a Receita Federal traz várias consequências. Em suma, a principal delas é o bloqueio do CPF. Isso impede o contribuinte de usar serviços bancários, acessar programas sociais e até renovar documentos. Além disso, a dívida cresce com o passar do tempo.

Se o valor não for quitado, a Receita pode inscrever o débito na Dívida Ativa da União. Quando isso acontece, a cobrança se torna judicial. O contribuinte passa a correr risco de penhora de bens, bloqueio de contas e outras medidas legais. O processo é sério e pode trazer grandes prejuízos.

Para evitar esse tipo de situação, quem perdeu o prazo do IR precisa agir com rapidez. A regularização pode acontecer em poucos minutos, diretamente no sistema usado para declarar. Assim, o contribuinte mantém o CPF limpo e evita problemas maiores no futuro.

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