Países mais seguros em uma nova guerra, e o Brasil fora da lista
Imagine que o mundo entra em um novo conflito global. Onde você se refugiaria? A resposta pode surpreender, e, segundo análise de inteligência artificial, o Brasil não está entre os países considerados mais seguros.
A análise da IA sobre os países seguros
Com a crescente tensão no cenário internacional, muitos se perguntam: se uma nova guerra mundial se instaurasse, para onde poderíamos escapar? Ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT, avaliaram fatores geopolíticos e logísticos para identificar os lugares mais seguros.
A análise aponta pelo menos nove países que poderiam manter uma relativa segurança em meio ao caos, classificados em níveis de segurança. Esses critérios incluem a tradição de neutralidade, a localização geográfica, a estabilidade política, a autossuficiência alimentar e a ausência de alianças militares ativas, como a OTAN.
Os países na lista de segurança muito alta
No primeiro nível, estão os países considerados extremamente seguros:
Suíça: Com uma longa história de neutralidade, infraestrutura robusta para emergências e terreno montanhoso, a Suíça é um porto seguro em tempos de crise.
Nova Zelândia: Isolada no Pacífico Sul, a Nova Zelândia fica longe de rotas geoestratégicas e não se envolve em alianças militares.
Islândia: Embora seja membro da OTAN, não possui exército e utiliza fontes de energia renovável, garantindo autossuficiência.
- Butão: Pequeno e montanhoso, o Butão se mantém fora de grandes conflitos geopolíticos, priorizando uma política externa discreta.
Alta segurança
O segundo nível reúne países com segurança alta:
Uruguai: Com uma política pacífica e a falta de inimigos, o Uruguai oferece um ambiente estável e seguro para seus cidadãos e visitantes.
Finlândia: Apenas recentemente incorporada à OTAN, a Finlândia mantém uma defesa civil forte e vastas áreas pouco habitadas.
- Costa Rica: O único país na lista que aboliu o exército em 1949, a Costa Rica foca na paz e na biodiversidade, mantendo suas áreas rurais longe de tensões.
Segurança moderada
Finalmente, no terceiro nível, temos:
Canadá: Apesar de estar próximo dos EUA, o Canadá possui vastos territórios ao norte que oferecem alguma proteção em caso de conflitos.
- Austrália: Embora possa ser alvo no Indo-Pacífico, possui regiões interiores com menos população que poderiam oferecer refúgio.
E o Brasil? Por que ele ficou de fora?
Com suas dimensões continentais e inúmeros recursos, o Brasil poderia ser um candidato a essa lista, mas não foi. Algumas questões complicam sua inclusão. Apesar de estar geograficamente distante de grandes focos de tensão militar, como o Oriente Médio e a Europa Oriental, a situação do Brasil no cenário global é instável.
Nos últimos anos, o Brasil se envolveu em controversas diplomáticas, como acusações de exportação de urânio refinado ao Irã. Mesmo com negas do governo, essas suspeitas mancharam a imagem do país. Além disso, a postura neutra em conflitos como a invasão russa da Ucrânia não ajuda sua reputação.
Ademais, o Brasil depende fortemente de alianças econômicas e energéticas, com países que estão em regiões de tensão, o que pode prejudicar sua segurança em uma crise global. Enquanto isso, o país mantém suas Forças Armadas e participa de operações conjuntas, o que o diferencia de nações com neutralidade clássica.
Por fim, apesar de ser uma potência regional, o Brasil não desfruta do mesmo status de neutralidade que países como Suíça ou Uruguai, o que o torna menos confiável como um refúgio seguro em tempos de guerra.