Governo NÃO VAI mais pagar o Bolsa Família em DINHEIRO? Saiba a verdade!
Com a chegada do PL 3.739/2024, milhares de beneficiários começaram a se perguntar se o Bolsa Família ainda vai pagar em dinheiro físico.
O Bolsa Família, programa de assistência social essencial no Brasil, pode enfrentar uma mudança significativa com um novo Projeto de Lei que propõe alterações na forma de uso dos recursos do benefício.
A iniciativa está em debate no Senado, atualmente. Ela levanta questões sobre o equilíbrio entre a autonomia dos beneficiários e o controle do uso dos recursos públicos.
Com a possibilidade de um novo modelo de utilização do auxílio, a proposta gera intensas discussões tanto entre os legisladores quanto na sociedade. Atualmente, é bom entender as mudanças que acontecerão e os possíveis impactos para as famílias que dependem do programa.
Entendendo a Lei 3.739/2024 e como afeta o Bolsa Família
O Projeto de Lei 3.739/2024, autoria do senador Cleitinho do partido Republicanos de Minas Gerais, sugere mudanças profundas na forma como os beneficiários utilizam os recursos do Bolsa Família.
A proposta visa restringir o uso do benefício a despesas essenciais, eliminando a possibilidade de saques em dinheiro. Com isso, o PL propõe uma nova abordagem para assegurar que o auxílio sirva estritamente às finalidades mais importantes. Abaixo estão os principais pontos da proposta:
- Proibição de saques em dinheiro: Os beneficiários não poderiam mais retirar o benefício em espécie. Por isso, teriam que utilizá-lo exclusivamente em compras de bens e serviços essenciais.
- Implementação de um cartão específico: Esse cartão serviria exclusivamente para o pagamento dos itens autorizados, evitando a circulação do valor em dinheiro.
- Limitação das despesas a estabelecimentos com CNPJs pré-aprovados: Apenas comércios e serviços previamente cadastrados e autorizados receberiam os pagamentos. Isso asseguraria um monitoramento do benefício.
- Foco em gastos essenciais: A proposta estabelece que o benefício sirva exclusivamente para despesas de alimentação, vestuário e medicamentos.
- Inclusão de serviços básicos: Pagamentos de contas de água, energia, aluguel e internet também estão contemplados, reconhecendo a importância desses itens para o bem-estar das famílias.
O objetivo central da proposta, segundo o senador, é garantir que o Bolsa Família sirva para combater a pobreza e promover a segurança alimentar. Isso evitaria que os recursos se desviassem para gastos que não atendem diretamente às necessidades primordiais das famílias.
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Como a novidade afeta os beneficiários do Bolsa Família?
A implementação do Projeto de Lei 3.739/2024 traria impactos diretos para os beneficiários do Bolsa Família, especialmente no que se refere à liberdade de escolha e à maneira de gerir os recursos.
Embora o projeto tenha a intenção de proteger o benefício, ele também impõe restrições significativas que podem ser sentidas por aqueles que dependem do auxílio para suprir suas necessidades diárias.
Primeiramente, o PL limita a autonomia dos beneficiários ao eliminar o saque em dinheiro. Isso pode dificultar o acesso a produtos ou serviços que não estejam previstos na lista de despesas autorizadas.
Para a gestão do programa, essa mudança exigiria um sistema de controle mais rígido e atualizado, incluindo uma lista de estabelecimentos autorizados a receber pagamentos.
Essa complexidade adicional demanda investimento em tecnologia e fiscalização, mas também pode reduzir os gastos com itens não essenciais, alinhando o programa a suas diretrizes de combate à pobreza e fome.
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Como anda a tramitação?
A proposta do PL 3.739/2024 está em fase inicial de tramitação no Senado e ainda precisa passar por um longo processo antes de ser aprovada e entrar em vigor. Atualmente, o projeto será distribuído para análise nas comissões temáticas do Senado, onde passará por uma série de avaliações detalhadas.
Caso seja aprovado no Senado, o PL seguirá para a Câmara dos Deputados, onde passará por um novo ciclo de análises e votações. Caso a Câmara aprove o projeto sem alterações, ele seguirá para a sanção presidencial, podendo então se tornar lei.
No entanto, se a Câmara fizer modificações, o projeto retornará ao Senado para nova avaliação, o que pode prolongar a tramitação.
Independentemente do resultado final, o PL 3.739/2024 já provoca um debate importante sobre o futuro das políticas sociais no Brasil e o equilíbrio entre controle de gastos públicos e a liberdade de uso pelos beneficiários do Bolsa Família.
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