A L Catterton, empresa de investimentos do bilionário francês Bernard Arnault, anunciou um aporte de US$ 800 milhões na Flexjet, uma das principais operadoras de jatos particulares do mundo. Este investimento reflete o crescente interesse por viagens em aeronaves exclusivas, especialmente no período pós-pandemia, quando muitos passageiros optaram por esse tipo de serviço em vez de manter um jato particular.
A Flexjet, que ocupa a segunda posição no mercado de voos executivos, pretende usar os recursos para fortalecer sua presença no segmento de luxo. Com o novo capital, a empresa planeja oferecer experiências ainda mais personalizadas aos seus clientes, além de eventos com curadoria especial.
Outras empresas de investimentos, como a KSL Capital Partners e o grupo J. Safra, também participaram deste financiamento. A tendência de buscar serviços de jatos compartilhados, como os oferecidos pela Flexjet e pela NetJets — a maior operadora do setor, pertencente à Berkshire Hathaway — aumentou devido à busca por maior flexibilidade e redução de custos na propriedade de aeronaves.
No âmbito de suas operações, a Flexjet está se expandindo na Europa e tem planos para abrir um novo terminal privado nas proximidades de Londres no próximo ano. A companhia possui uma frota diversificada de 300 aeronaves, que inclui modelos como os Praetor 500 e 600, fabricados pela Embraer, e os Challenger 350 e 3500, da Bombardier.
Recentemente, a Flexjet firmou uma parceria com a construtora de iates Ferretti Group para desenvolver o design interno de suas aeronaves, visando aprimorar ainda mais a experiência do cliente a bordo.
Para viabilizar o aporte, a Flexjet contou com o auxílio das instituições financeiras Jefferies, Morgan Stanley e Goldman Sachs, que atuaram como co-assessoras durante o processo.