Novas regras do Auxílio-Inclusão em 2026: Bônus para quem consegue emprego

Beneficiários do BPC que ingressam no mercado de trabalho formal podem receber metade do valor do benefício como incentivo; saiba como solicitar.

O Auxílio-Inclusão torna-se uma peça fundamental da rede de proteção social em 2026. Muitas pessoas que recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada) têm receio de aceitar um emprego formal e perder o benefício para sempre. O Auxílio-Inclusão resolve esse problema pagando um bônus de R$ 810,50 (metade do salário mínimo de 2026) para quem consegue uma vaga de trabalho.

Este benefício funciona como uma ponte para a emancipação. Em vez de o governo cortar o auxílio imediatamente após a assinatura da carteira, ele oferece esse valor extra para ajudar nos custos de adaptação, transporte e despesas pessoais do novo trabalhador.

Quem tem direito ao Auxílio-Inclusão em 2026?

O benefício é voltado exclusivamente para pessoas com deficiência que já recebem o BPC ou que receberam o benefício nos últimos cinco anos.

Critérios obrigatórios:

  • Vínculo Empregatício: Conseguir um emprego com remuneração de até dois salários mínimos.
  • Grau de Deficiência: Ter deficiência de grau moderado ou grave registrada no INSS.
  • CadÚnico: Estar com os dados atualizados e renda familiar dentro dos limites permitidos.

Como solicitar o pagamento pelo Meu INSS

A solicitação pode ser feita de forma 100% digital através do portal ou aplicativo Meu INSS. Ao anexar o contrato de trabalho ou a carteira assinada, o sistema suspende o pagamento do BPC integral e ativa o Auxílio-Inclusão automaticamente.

Uma grande vantagem em 2026 é que, caso o trabalhador perca o emprego, ele pode solicitar o retorno imediato ao BPC integral sem precisar passar por todo o processo de perícia médica novamente, desde que as condições de saúde permaneçam as mesmas. Isso traz segurança para o beneficiário tentar a sorte no mercado de trabalho sem medo do futuro.