Ano novo, regras novas! A partir de agora, BPC exige que beneficiários sigam 2 critérios fundamentais
Se você já recebe o BPC e quer manter acesso aos pagamentos a partir de janeiro, siga as novas regras do Governo rápido
Como muitos já devem saber, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) é uma das principais formas de assistência social no Brasil, destinado a idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade.
Já com as novas regras sancionadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa passa por ajustes importantes que prometem trazer mais rigor e eficiência à concessão do benefício.
As mudanças têm como objetivo aprimorar a gestão do BPC e assegurar que os recursos ajudem os mais necessitados. Entre as alterações, destacam-se a adoção de tecnologias para cadastro e novas exigências que fortalecem o processo de concessão.
Adoção de biometria e novas exigências para o BPC
O BPC assegura um salário mínimo por mês a pessoas que atendem critérios específicos. A atualização das normas carrega o compromisso de atender as necessidades da população vulnerável, ao mesmo tempo em que promove maior controle no sistema de distribuição dos benefícios.
A partir de 2025, o uso de biometria torna-se obrigatório para a concessão e manutenção do BPC. A medida visa reduzir fraudes e inconsistências, promovendo mais segurança no processo de distribuição do benefício.
Além do BPC, aposentadorias e pensões também passam a exigir o registro biométrico para atualização cadastral. Ademais, o governo estabelece que o cadastro dos beneficiários deve ser revisado no mínimo a cada dois anos.
A atualização do Cadastro Único garante que os dados estejam sempre corretos, reduzindo erros que possam suspender ou atrasar os pagamentos do benefício.
Os centros de atendimento já estão equipados para receber os beneficiários e realizar os cadastros biométricos. A expectativa é que essa medida traga mais agilidade e transparência para todo o sistema.
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Veto presidencial mantém acessibilidade ao benefício
Um dos vetos mais discutidos no texto sancionado pelo presidente foi a exclusão da regra que restringiria o benefício apenas a pessoas com deficiência de grau médio ou grave. Com essa decisão, o BPC continua acessível também para quem tem deficiência leve.
O governo justificou o veto apontando o risco de insegurança jurídica e possíveis prejuízos aos beneficiários. Assim, a manutenção desse direito reafirma o compromisso com a inclusão social.
Além disso, o benefício continua disponível para idosos a partir de 65 anos que não possuem condições de sustento ou apoio familiar adequado. Ou seja, essa faixa da população permanece como prioridade, o que reafirma a relevância do BPC na proteção social do Brasil.
As mudanças no BPC integram um conjunto de medidas para otimizar os gastos públicos e ampliar a eficiência dos programas sociais. O objetivo é fortalecer a sustentabilidade financeira do sistema, ao mesmo tempo em que se busca proteger os direitos dos mais vulneráveis.
Portanto, com as novas regras, o BPC se consolida como um exemplo de política pública que une tecnologia, inclusão e responsabilidade fiscal. Acompanhando as atualizações e respeitando os critérios, milhões de brasileiros continuam a contar com esse benefício como um suporte essencial em suas vidas.
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